Bolsa abre em alta nesta terça após bater 126 mil pontos na véspera
Índice voltou a bater recorde mais cedo ao atingir 127 mil pontos em dia que IBGE divulgou crescimento de 1,2% do PIB
Depois de um dia morno no noticiário internacional devido ao feriado nos Estados Unidos, e após romper a barreira dos 125 mil pontos, na véspera, o Ibovespa abriu em alta nesta terça-feira, 1º de junho. No radar de investidores o destaque é o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), do primeiro trimestre de 2021, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com alta de 1,2% em comparação ao quarto trimestre de 2020 e de 1% na comparação com igual período do ano passado.
Segundo projeções da Refinitiv, analistas esperavam uma alta de 1% nos primeiros três meses do ano na comparação com o trimestre anterior. Já na projeção para comparação com o mesmo período de 2020, a expectativa era de alta de 0,8%.
No campo da política, a expectativa está centrada no depoimento da médica Nise Yamaguchi na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Ela será questionada sobre sua influência no governo federal pelo uso da cloroquina no tratamento da covid-19. Enquanto isso, no Congresso, continuam as discussões sobre uma possível reforma administrativa, mas com a sombra de divergências dos presidentes da Câmera e do Senado.
Com isso no horizonte, o Ibovespa abre em alta de 1.17%, a 127.690 pontos, às 10h11 (horário de Brasília).
Ibovespa hoje, 1º de junho de 2021
No cenário externo, investidores acompanham a reação das bolsas americanas após o feriado da véspera. Até o momento, índices futuros americanos apresentam leve alta, ainda sob influência da divulgação de indicadores positivos no pregão da última sexta-feira. Em maio, o Dow Jones fechou com alta de 1,93%, enquanto o S&P subiu 0,55%. O índice Nasdaq foi o único que fechou com queda no mês, desvalorizando 1,53%.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve continua a seguir um caminho contrário em relação à decisão de alterar sua política monetária. O banco central dos EUA disse que ainda vai comprar ao menos US$ 120 bilhões em títulos, todos os meses, e também manter a taxa de juros de curto prazo próxima de zero. Com isso, investidores americanos respiram um pouco mais aliviados, após temor da mudança na política monetária.