Confira as 15 ações mais baratas da bolsa de valores
É possível comprar uma delas com até R$ 2,02. Mas é preciso estar atento a outras questões que não só o preço para escolher os ativos. Entre as ações mais baratas da B3 está a Saraiva, em primeiro lugar.
Atualmente é possível comprar as ações mais baratas da bolsa de valores com menos de R$ 2, mas é preciso estar atento a outras questões que não só o preço para escolher os ativos. Pesquisar sobre a empresa é fundamental.
Quando um ativo está subprecificado – barato – significa que ele está sendo vendido por um preço menor do que realmente vale. Dessa forma, comprar um ativo nessa situação pode ser uma boa oportunidade no caso da empresa apresentar perspectivas de crescimento.
Nesse sentido, o analista de investimentos Régis Chinchilla, da Terra Investimentos, explica que quedas bruscas em preços de ativos podem ser explicadas por cenários de crise econômica ou política. Além de problemas no setor ou dificuldades exclusivas da empresa em questão.
Lista das 15 ações mais baratas
Entre as 15 ações mais baratas da B3 estão a Saraiva, em primeiro, e a Oi, em décimo primeiro. De fato, as duas passam por crises.
A livraria Saraiva teve prejuízo líquido de R$ 118,2 milhões no segundo trimestre de 2020. Está em recuperação judicial desde 2018, que diz respeito a um processo para evitar a falência de um companhia com dificuldades financeiras. Ao passo que a operadora Oi também está em um acordo desse tipo. Entre maio e junho deste ano, registrou prejuízo de R$ 3,409 bilhões.
O preço dos ativos de menor preço variam de R$ 0,58 até R$ 2,02. A fonte é o buscador de investimentos Yubb e foi consultado na manhã de quinta-feira (27). Veja:
- Saraiva (SLED4): R$ 0,58
- Technos (TECN3): R$ 1,04
- Saraiva (TECN3): R$ 1,07
- CCX Carvão ON (CCXC3): R$ 1,16
- Triunfo Parton (TPIS3): R$ 1,26
- Dommo Energia (DMMO3): R$ 1,27
- JB Duarte (JBDU4): R$ 1,37
- Viver Incorporadora e Construtora (VIVR3): R$ 1,42
- Recrusul (RCSL4): R$ 1,46
- Tecnosolo Engenharia (TCNO4): R$ 1,52
- Oi (OIBR3): R$ 1,67
- MMX Mineração e Metálicos (MMXM3): R$ 1,75
- Brasil Brokers (BBRK3): R$ 1,84
- Haga (HAGA4): R$ 1,87
- Recrusul (RCSL3): R$ 2,02
Como escolher boas ações?
O analista afirma que para escolher as empresas em que se deseja tornar “sócio” através da compra de ativos, é preciso avaliar as possibilidades de crescimento da organização e o momento certo para obter a ação. Bem como buscar múltiplos de mercado atraentes, o qual diz respeito a comparação entre o preço do ativo com itens como dividendos e lucros. Dessa forma, vale pesquisar os seguintes indicadores:
- Preço-alvo: é a estimativa para sobre o preço futuro de uma ação, normalmente para o fim do ano em questão. O preço-alvo se define a partir de uma análise fundamentalista, método utilizado para dar preço às ações. Então, se um ativo custa R$ 10 hoje e seu preço-alvo é R$ 15, espera-se que haja valorização de 50% até a data determinada.
- Índice Preço/Lucro: o preço sobre lucro ou P/L é o resultado da divisão entre o preço de uma ação e o Lucro por Ação (LPA). Verificando assim o valor que o mercado se dispõe a pagar por ela.
- Valor Patrimonial por Ação (VPA): o VPA é o valor do patrimônio líquido de uma empresa dividido pela quantidade de ações disponibilizadas. Dessa forma, a partir do resultado é possível comparar com o valor de mercado da instituição.
Nota-se que esses e outros índices devem ser analisados em conjunto para uma escolha bem sucedida.
Como identificar ações baratas?
Para identificar ações com preços atrativos é preciso avaliar “projeções de crescimento da empresa e do setor, associado ao cenário macroeconômico interno e externo” afirma o analista. Assim sendo, para entender a subprecificação da cotação atual de uma ação, é válido analisar os lucros anteriores, para saber se o valor cobrado vale a pena tendo em vista os resultados que a empresa tem entregado aos investidores.