Conheça as jogadoras da Seleção Brasileira de vôlei feminino no Pré-Olímpico
Seleção Brasileira estreia no próximo sábado, 16 de setembro, contra a Argentina
Para chegar até as Olimpíadas de Paris, a Seleção Brasileira de vôlei feminino precisa disputar o processo de qualificação chamado de Pré-Olímpico em setembro, onde seis vagas serão distribuídas. Veja o elenco completo do Brasil para disputar o torneio em Tóquio e quais são os jogos.
Levantadoras do Brasil de vôlei feminino no Pré-Olímpico
O treinador José Roberto Guimarães convocou as levantadoras Roberta e Naiane para defender a Seleção Brasileira de vôlei feminino no Pré-Olímpico, em Tóquio, no Japão. O elenco brasileiro vai enfrentar Argentina, Bélgica, Bulgária, Japão, Peru, Porto Rico e Turquia entre sete rodadas.
O levantador é responsável por distribuir a bola para os adversários, é daí que vem o nome, porque ele ‘levanta’ (ou serve) os colegas de equipe e força o ataque na jogada. O levantador está localizado sempre ao meio da quadra ou próximo da rede.
Roberta jogou a Liga das Nações e o Sul-Americano ao lado de Macris, que pediu dispensa da Seleção e não vai jogar o Pré-Olímpico por questões médicas. Por isso, Naiane ocupa o seu lugar no elenco brasileiro e promete fazer bonito em quadra.
A levantadora Roberta, de 33 anos, defende o LKS Commercecon Lodz, da Polônia. Ela ganhou a medalha de prata com o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio e agora segue na titularidade. A atleta nasceu em Curitiba, no Paraná, no Rexona, mas jogou também no São Caetano, Mackenzie, Pinheiros, Flamengo, Osaco e hoje no clube polonês desde 2021.
Naiane é uma novata na Seleção Brasileira. Jogadora do Praia Clube, a levantadora de 28 anos já passou pelo Macaé, Pinheiros, Minas, Barueri, Osaco, Grupa Azoty, da Polônia, e hoje o time de Uberlândia.
Opostas do Brasil no Pré-Olímpico
As opostas Kisy, Rosamaria e Tainara vão jogar o Pré-Olímpico de vôlei feminino em setembro, na cidade de Tóquio, sob o comando de José Roberto Guimarães. A surpresa fica com o nome de Tainara, que jogou apenas o Sul-Americano em Recife enquanto as outras duas disputaram a Liga das Nações.
A função da oposta no vôlei é a mesma de um atacante no futebol, ou seja, atacar. Ele precisa estar sempre próximo ao levantador para fazer a jogada e, aí, marcar o ponto. Ele também precisa estar atento à linha para não ultrapassá-la na quadra.
Kisy, de 23 anos, é jogadora do Minas. A notava já passou por São Caetano e Barueri, além de peça chave na Seleção Brasileira de vôlei. Participou na conquista da prata pelo Mundial em 2022, e do ouro no Sul-Americano este ano, em Recife.
Rosamaria é um dos destaques da Seleção Brasileira. Aos 29 anos, a atleta é tida como uma ‘coringa’ na equipe brasileira, atuando tanto como oposta como ponteira. Ela começou no projeto Nova Trento/TIM, na cidade onde nasceu, Nova Trento, em Santa Catarina, passando por Amil/Campinas, EC Pinheiros, Minas Tênis Clube e Praia Clube. Em 2019, seguiu para a Itália onde vestiu as cores do Perugia, Casalmaggiore e o Busto Arsizio.
Tainara, de 23 anos, é outra novata no elenco do Brasil. A jogadora do Praia Clube, atual campeão da Superliga, já vestiu a camisa de Barueri e Osasco.
Ponteiras da Seleção Brasileira no Pré-Olímpico de vôlei
As ponteiras Gabi, Julia Bergmann, Maiara Basso e Pri Daroit foram escolhidas para representar o Brasil no Pré-Olímpico de vôlei feminino. As quatro atletas disputaram o Sul-Americano e a Liga das Nações na temporada, com medalha de ouro no primeiro.
No vôlei, o ponteiro tem a função de atacar e defender, o mais completo do esporte. Assim como o próprio nome já diz, ele fica sempre nas laterais da quadra para observar todos os movimentos do adversário e também para tomar as melhores decisões para a sua equipe.
Gabi Guimarães, de 29 anos, participou da conquista da medalha de prata em Tóquio, e agora buscará a vaga para as Olimpíadas de Paris no Pré-Olímpico. Jogadora do VakıfBank Spor Kulubu, na Turquia, ela também já representou o Mackenzie e Sesc RJ, Minas, além do time do Brasil de vôlei feminino.
A novata Julia Bergmann tem apenas 22 anos, mas já compartilha muita experiência. Atleta do Türk Hava Yolları Spor Kulübü, na Turquia, Julia já jogou no Toledo e no Brusque antes de se mudar para outro país e começar uma nova jornada. Ela também representou o time da em Georgia Tech, faculdade que cursou nos Estados Unidos.
Aos 27 anos, Maiara Basso pode dizer que já fez história na Seleção Brasileira. Convocada desde 2015 para representar o Brasil nas categorias de base, Maiara chegou ao profissional e ganhou o Sul-Americano deste ano ao lado das companheiras. Em clubes, passou pelo Cascavel, Minas, Clube Curitibano, Madero, São José dos Pinhais, Suhl Lotto Thüringen, da Alemanha, Valinhos, Pinheiros, Beziers, da França, Barueri e Sesi SP, time que defende.
Pri Daroit é outro destaque na Seleção Brasileira de vôlei feminino. Aos 35 anos, é uma das mais experientes do grupo ao lado de Thaisa. Atleta do Minas, tem passagem pelo São Caetano, Mackenzie, Vôlei Amil, Sesi SP e Praia Clube. Ela também participou da conquista da prata no Mundial em 2025.
Centrais do Brasil de vôlei feminino no Pré-Olímpico
Com participação na Liga das Nações e no Sul-Americano deste ano sob o comando de José Roberto Guimarães, as centrais do Brasil no Pré-Olímpico de vôlei feminino vão ser Carol, Diana, Lorena e Thaisa.
O central fica no meio da quadra pronto para integrar o bloqueio próximo da rede e também para atacar. Thaisa, no time feminino, é o exemplo ideal de central, já que é a mais alta do elenco, responsável por ataques ‘surpresas’ e também em bolas rápidas.
Ana Carolina, de 32 anos, é figurinha recorrente no álbum da Seleção Brasileira de vôlei. Jogadora do Scandicci, na Itália, ela decidiu deixar o Brasil para jogar no país em junho deste ano, quando trocou o Praia Clube pelo clube italiano. Carol levantou a medalha de prata em Tóquio, mas também tem passagem por Mackenzie, Pinheiros, SESC Unilever e Nilüfer Belediye Bursa, da Turquia.
A central Diana, de 24 anos, é outra novata no elenco brasileiro. No Barueri desde 2019, ela já vestiu as cores do ADC Bradesco e São Caetano, além de representar a Seleção na Liga das Nações e Sul-Americano na conquista do ouro.
Lorena, também do Praia Clube, é uma central de 24 anos com passagem por Joseense, Pinheiros, Barueri e Sesi Vôlei Bauru, além da presença na Seleção Brasileira juvenil e profissional.
Já Thaisa Daher, veterana de 36 anos, voltou para o time brasileiro em 2023 para disputar a Liga das Nações, o Sul-Americano e agora o Pré-Olímpico em Tóquio. É considerada uma das melhores na posição e peça chave no ataque do Minas. Em seu currículo leva os nomes do Tijuca, Rexona/Rio, Osasco, Barueri e Eczacibasi SK, da Turquia. A central foi ouro em 2008, em Pequim, e 2012, em Londres, com a Seleção Brasileira.
Quem são as líberos do Brasil de vôlei feminino?
Natinha e Nyeme são as líberos da Seleção de vôlei feminino do Brasil no Pré-Olímpico, presentes também na Liga das Nações e também no Sul-Americano este ano. Com a aposentadoria de Camila Brait, a disputa pela titularidade tornou-se real.
A função do líbero em um time de vôlei masculino ou defender é defender. Sempre no fundo da quadra, o líbero não pode atacar, bloquear ou sacar, ele só fica responsável por receber os saques dos jogadores do outro time e, principalmente, evitar o ponto adversário em jogadas precisas. Além disso, o líbero também dá a ‘assistência’ para os companheiros.
Natinha, 26 anos, é jogadora do Praia Clube. A craque da Seleção tem passagens por Sesi Guarulhos, Colégio Amorim, ADC Bradesco, Sesi SP, Barueri, Flamengo, Osasco e agora o time de Uberlândia. Natinha está cotada para ser a líbero titular nas Olimpíadas de Paris.
Por outro lado, a líbero Nyeme, de 24 anos, é uma profissional excelente em sua função. Atleta do Minas, em Belo Horizonte, a jogadora tem passagem por Maranhão Vôlei, ADC Bradesco, Barueri e Vôlei Bauru, onde jogou a Superliga, além do Campeonato Mineiro.