Tem horário? Quando cai na conta o empréstimo do Auxílio Brasil
De acordo com a portaria nº 816 do Ministério da Cidadania, bancos têm até dois dias úteis para liberar o valor.
A Caixa Econômica Federal já liberou o empréstimo do Auxílio Brasil, mas o dinheiro não cai na hora. Além das regras da contratação, como juros e números de parcelas, surge a dúvida de quem pretende pegar o crédito é “quando cai na conta o empréstimo do Auxílio Brasil?”.
Quando cai na conta o empréstimo do Auxílio Brasil
O prazo para que o dinheiro do empréstimo do do Auxílio Brasil caia na conta do cliente pode variar de acordo com a empresa contratada. Contudo, segundo o artigo 23 da portaria Portaria nº 816, do Ministério da Cidadania, o banco tem o prazo máximo de dois dias úteis para liberar o valor do crédito após a confirmação do contrato.
Vale lembra que ao fazer a solicitação, o banco, normalmente, demora cerca de 24 horas (um dia) para fazer a análise dos documentos do cliente. Com o cadastro aprovado, o empréstimo poderá ser solicitado. Em seguida, a instituição define um prazo para que o dinheiro seja depositado.
Quando o cidadão for assinar o contrato do empréstimo, o banco precisa informar todos os juros que serão cobrados e o valor total do empréstimo, além da data do início e fim do pagamento da dívida.
Onde o empréstimo é depositado?
O empréstimo é depositado na mesma conta em que o beneficiário recebe o programa. Da mesma maneira que o desconto é feito diretamente do benefício do Auxílio Brasil.
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Caixa Econômica liberou o empréstimo
A presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, divulgou na segunda-feira (10) que o banco vai começar a oferecer o empréstimo do Auxílio Brasil nas agências e lotéricas, na terça (11). De acordo com Marques, a taxa de juros oferecida será de 3,45%, próxima ao limite estipulado pelo governo de 3,5%.
Contudo, a Caixa ainda não divulgou o prazo para que o empréstimo contratado seja depositado na conta do cliente.
Bancos autorizados para fazer a operação
A portaria nº 816, do Ministério da Cidadania, publicada em 26 de setembro, autorizou 12 bancos a realizarem a operação de crédito para beneficiários do Auxílio Brasil.
- Caixa Econômica Federal
- Banco Agibank S/A
- Banco Crefisa S/A
- Banco Daycoval S/A
- Banco Pan S/A
- Banco Safra S/A
- Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A
- Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
- Pintos S/A Créditos
- QI Sociedade de Crédito Direto S/A
- Valor Sociedade de Crédito Direto S/A
- Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A
O fato de o Ministério da Cidadania ter autorizado as 12 empresas para realizar o empréstimo, não significa que o banco precisa, necessariamente, liberar as propostas. Por exemplo, o Banco Pan afirmou que não vai aceitar novas propostas por enquanto. Já o Banco Daycoval afirmou que não vai iniciar a oferta da operação prontamente.
Outras empresas como Banco do Brasil, Nubank e Banco Itaú não quiseram ser autorizadas a oferecer o crédito ao público beneficiado pelo programa.
Como funciona o empréstimo do Auxílio Brasil?
O empréstimo do Auxílio Brasil garante que os beneficiários do programa possam pegar crédito nos bancos. Dessa forma, o valor das parcelas que devem ser pagas são descontadas automaticamente do dinheiro recebido pelo benefício.
Por exemplo, se o beneficiário precisa pagar R$ 140,00 ao banco para quitar seu empréstimo, ele vai receber apenas R$ 460,00 do auxílio de R$ 600,00.
Além disso, o valor máximo que o juros pode cobrar é de 3,5% ao mês. O beneficiário só poderá pagar uma prestação de até 40% do valor do auxílio permanente de R$ 400,00, o que resulta no valor de R$ 160,00. O número limite de parcelas que podem ser pagas é de 24, ou seja dois anos.
Para que o cidadão consiga pegar o auxílio, ele deve procurar um banco autorizado e que esteja realizando a operação. A solicitação deve ser feita pelo responsável familiar de cada família que recebe o benefício. Portanto, o RF deve apresentar à instituição seu documento de CPF, carteira de identidade ou de habilitação nacional; assinatura do termo do processo de abertura.
Também é necessário a assinatura de um termo de orientação financeira, redigido pelo governo. O documento serve para orientar o beneficiário sobre como funciona o empréstimo e o pagamento das parcelas. Além disso, o governo ainda alerta que o crédito só deve ser solicitado em extrema necessidade, já que os bancos cobram juros.
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