Regra de proteção Bolsa Família 2023: quem tem direito e como funciona
A regra de proteção será aplicado a partir de junho de 2023.
Além do aumento no pagamento, uma novidade no Bolsa Família 2023 é a regra de proteção aos beneficiários. Agora, mesmo que o beneficiário aumente a renda e não se encaixe nos critérios do programa de transferência de renda, ele não será cortado imediatamente. Entenda o motivo.
Resumo da notícia:
Como funciona a Regra de Proteção do Bolsa Família?
Qual é o valor do Bolsa Família na regra de proteção?
Como perde o Bolsa Família?
O que é a regra de proteção Bolsa Família 2023?
Desde o mês de junho, o Governo Federal passou a garantir um um apoio às famílias que estão entrando no mercado de trabalho e, assim, aumentando a renda. Se as condições de vida melhorarem e a renda por pessoa subir para além da renda limite de entrada, o benefício continuará sendo pago por um período. O objetivo é estimular o emprego e a carteira assinada.
Com a nova regra de proteção do Bolsa Família, os beneficiários poderão permanecer no programa por até 24 meses, mas recebendo 50% do valor do benefício.
“Se alguém está no Bolsa Família e consegue um emprego com carteira assinada, nós somos comunicados e examinamos essa renda. Se ela ultrapassar o per capita de meio salário mínimo, somos comunicados pelo sistema de emprego e a pessoa sai do Bolsa Família, mas não sai do Cadastro Único”, explica o ministro Wellington Dias.
E se perder o emprego?
O governo tratou de garantir que as famílias que se desligarem do Bolsa Família, mas perderem renda e precisarem voltar ao programa terão prioridade no retorno.
Quanto é pago no Bolsa Família 2023?
O programa paga o valor mínimo de R$ 600 por família, além do acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos, e também o adicional de R$ 50 por criança ou adolescente (de sete a 18 anos) e por gestante, além de uma renda mínima per capita.
Uma das principais exigências para continuar recebendo é manter o cadúnico atualizado, podendo ficar no máximo 24 meses sem atualização.