Prévia da inflação oficial: IPCA-15 acelera e sobe 0,93% em março

Alta foi a maior para um mês de março desde o ano de 2015 e foi puxada especialmente pelo setor de transportes.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), prévia da inflação oficial, acelerou no mês de março e subiu  0,93%  depois de ter registrado alta de 0,48% em fevereiro, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quinta-feira, 25. A alta é a maior para um mês de março desde 2015.

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta. Os setor de Transportes foi o que teve maior impacto sobre o índice ao registrar uma alta de 3,79%, que representam 0,76 ponto porcentual dentro do índice. puxado pelo aumento no preço dos combustíveis, que ficaram 11,63% mais caros.  Em fevereiro, os Transportes haviam subido 1,11%. Pesaram ainda sobre o setor de Transportes os aumentos nos preços da gasolina, que aumentaram 11,18%, do etanol, com 16,38% de alta, do óleo diesel, que encareceu 10,66% e do gás veicular, com custo 0,39% maior.

Prévia da inflação oficial – Transportes

Já os transportes por aplicativo apresentaram recuo de 2,38% e as passagens aéreas, queda de 2,01%. Em fevereiro, ambos caíram 9,16% e 2,54%, respectivamente.

Ficou com o segmento Habitação o segundo maior impacto sobre o resultado do IPCA-15 em março ao registrar alta de 0,71%, que representam peso de 0,11 ponto porcentual no índice. Aqui, pesaram o aumento no preço do gás de botijão, que encareceu 4,60% , do gás encanado, que subiu 2,52% , e taxa de água e esgoto, com alta de 0,68% . Dentro ainda do grupo Habitação, a energia elétrica teve reajuste de 0,05%. No levantamento anterior, de fevereiro, o item registrara recuo de 4,24%.  Segundo o IBGE, é preciso lembrar que a coleta se deu quando vigorava a bandeira amarela, que adiciona R$ 1,343 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Alimentação e Bebidas

O grupo Alimentação e Bebidas avançou 0,12%, alta menor à verificada em fevereiro, de 0,56%.  A alimentação fora de casa registrou desaceleração em relação a fevereiro, com queda de 0,49% ante 0,56% em fevereiro, reflexo do isolamento social imposto pela pandemia, que levou trabalhadores para o home office.

Já o consumo em domicílio recuaram 0,03% puxados pela queda do tomate, de 17,40%, da batata inglesa, em 16,20%, do leite longa vida, em 4,50% e do arroz, em 1,65%. As carnes, no entanto, tiveram alta de 0,37% no período.

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