PIB em 2020: Banco Central revisa estimativa para baixa de 4,4%
A revisão do PIB em 2020, leva em consideração os resultados divulgados IBGE para o terceiro trimestre do ano.
O Banco Central revisou a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, chegando ao tombo de -4,4%, menor do que o previsto em setembro, de -5,0%. O resultado está no relatório de inflação publicado nesta quinta-feira (17).
De modo geral, o PIB se trata da soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país. Através dele é possível, por exemplo, fazer comparações com o tamanho da economia de outros países e verificar o desempenho da economia nacional.
PIB em 2020
A revisão do PIB em 2020, leva em consideração os resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o terceiro trimestre do ano, que indicou crescimento da economia em 7,7% em comparação aos três meses anteriores.
A melhora na baixa de 5% para 4,4%, teve como um dos motivos o desempenho da economia de julho a setembro melhor do que o previsto. Bem como, por indicadores que sugerem a continuação da recuperação econômica no quarto trimestre do ano, em ritmo mais acelerado do que o estimado.
Veja algumas estimativas por setor:
- Agropecuária: em relação à oferta a previsão de variação anual passou de 1,3% para 2,3%;
- Indústria: a projeção para o desempenho passou de -4,7% para -3,6%, com destaque para melhora de resultados da indústria de transformação;
- Serviços: nesse setor a variação em 2020 foi revisada de -5,2% para -4,8%, com destaque para melhoras em intermediação financeira e serviços relacionados, bem como em atividades imobiliárias e aluguel;
- Componentes domésticos da demanda agregada: a variação do consumo das famílias passou de -4,6% para -6,0%;
- Consumo do governo: revisão de -4,2% para -4,8%;
- Exportações e importações de bens e serviços: devem variar de -2,1% e -12,8%, anteriormente a previsão era de -1,8% e -11,1%.
Projeção do PIB em 2021 teve redução
A projeção para o PIB do ano que vem apresentou redução em relação ao relatório anterior. Passou de 3,9% para 3,8%, com diminuição de um ponto percentual. O resultado está relacionado à incerteza acerca do ritmo de crescimento da economia e pelos impactos da pandemia da Covid-19. Bem como, à continuidade de reformas e manutenção do regime fiscal.
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