PIB cresce 7,7% no 3º tri, mas ainda há queda no acumulado do ano
Nota-se que o PIB visto de julho a setembro de 2020 caiu 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De modo geral, o PIB se trata da soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Brasil.
No terceiro trimestre deste ano o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,7% em comparação aos três meses anteriores. O resultado foi divulgado hoje (03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indica o crescimento da economia do país dentro de um contexto de pandemia.
Nota-se que o PIB visto de julho a setembro de 2020 caiu 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De modo geral, o PIB se trata da soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Brasil. Através dele é possível, por exemplo, fazer comparações com o tamanho da economia de outros países.
Resultado do PIB de julho a setembro
No trimestre terminado em setembro, o PIB totalizou R$ 1.891 trilhão em valores correntes. Ao passo que a taxa de investimento verificada no período foi de 16,2%, porcentagem estável em relação ao mesmo período de 2019.
No acumulado do ano, o PIB caiu 5% em relação aos mesmos meses do ano passado. Nota-se que o setor de agropecuária apresentou crescimento, enquanto a indústria e os serviços tiveram queda.
Entretanto, ao fazer a comparação do terceiro trimestre de 2020 com o segundo, a agropecuária caiu 0,5%, ao passo que a indústria registrou alta de 14,8% e os serviços subiram 6,3%.
No setor industrial, as indústrias de transformação merecem destaque, cresceram 23,7%. Bem como, houve aumento de 8,5% para eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. No ramo de construção a alta foi de 5,6%.
Já na área de serviços, o comércio teve aumento de 15,9%. Seguido por transporte, armazenagem e correio, com 12,5%.
Ao olhar para dados sobre despesas, aquelas relacionadas ao consumo das famílias cresceram 7,6%. Enquanto as despesas de consumo do governo tiveram aumento em 3,5%. Por fim, as exportações de bens e serviços apresentaram baixa de 2,1%. Ao passo que as importações tiveram alta de 9,6%.
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