IGP-DI registra alta de 3,40% em maio, aponta FGV

Alta expressiva no custo de commodities agrícolas foi determinante para o resultado do indicador

O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) acelerou a alta no mês de maio, para 3,40%, ante avanço de 2,22% em abril, informou, nesta terça-feira, 8, a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O resultado leva o índice para uma alta acumulada de 14,13% em 2021 e de 36,43% nos últimos 12 meses. A custo maior dos preços ao produtor foi determinante para o avanço da inflação medida pelo IGP-DI no mês passado, segundo André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV.

Dentro dos preços que subiram em maio ao produtor, destaque para commodities de peso, como o minério de ferro, cujos valores registraram uma variação para cima de 17,03%, muito superior à alta de 4,63% verificada em abril.

Outro forte impacto na aceleração do IGP-DI em maio veio da alta dos preços da cana-de-açúcar, que subiram 19,30%, também bem acima da alta de 2,75% registrada no mês anterior. O café subiu 19,65% em maio, ante alta de 1,23% em abril.

Inflação ao produtor – IGP-DI

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que reflete a alta nos produtos agropecuários, subiu 4,20% em maio, ante 2,90% de alta em abril, puxado pelo custo maior dos alimentos processados, com preços em alta de 3,30% no mês passado, ante 2,32% de alta em abril.

Inflação do consumidor

A inflação apurada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em maio também subiu frente ao mês de abril, registrando avanço de 0,81% em maio, ante alta de 0,23%, no mês anterior. Das oito classes de despesas que fazem parte do índice,  a FGV detectou alta de preços em cinco. O destaque voltou a ficar com o segmento de Transportes, que subiu 1,48% em maio invertendo o resultado de queda, de 0,13%, registrado em abril.

O custo da Habitação subiu em maio 1,72% em relação a abril, mês que subira 0,12%; o item Vestuário avançou 0,65% em maio ante alta de 0,19% em abril; Educação, Leitura e Recreação manteve o movimento de queda, mas ela foi menor em maio, de 0,70%, comparada a abril, quando recuou 0,75%;

No segmento de Despesas Diversas, as maiores variações ficaram com o segmento de combustíveis e lubrificantes, com preços fechando maio em alta de 3,62%, em sentido oposto à queda de 1,14% verificada em abril; o segmento tarifa de eletricidade residencial, com alta de 6,53% em maio, ante queda de 0,45% em abril; roupas, com alta de 0,87% ante 0,22% em abril; custo de alimentos para animais domésticos, que subiram 2,32% ante avanço de 0,91% em abril.

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