Índice de Confiança de Serviços amplia queda e vai a 5,6 pontos em março

Confiança do setor de serviços registrada neste mês é a menor desde junho de 2020, quando alcançou 71,7 pontos, ante 77,5 pontos agora

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getúlio Vargas, recuou 5,6 pontos em março, para 77,5 pontos. O resultado é o menor desde o mês de junho 2020, quando o indicador ficou em 71,7 pontos.  dos 13 segmentos pesquisados pela FGV, 11 registraram queda.

O índice de situação Atual (ISA-S) caiu 4,2 pontos, para 74,4 pontos, também o menor nível desde julho do ano passado, quando ficou em 71,0 pontos.  O Índice de Expectativas (IE-S) recuou 6,7 pontos, para 81,3 pontos, tido pela FGV como o pior resultado desde junho de 2020, mês em que ficou em 79,8 pontos.

O setor também encerrou em queda no primeiro trimestre de 2021, com destaque negativo para todos os segmentos. A exceção ficou com o segmento dos serviços de informação e comunicação, que registraram alta no início do ano. O recuo nos três primeiros meses do ano do setor de serviços veio depois de uma recuperação na segunda metade de 2020.

Segundo Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre, a confiança do setor de serviços, em março, intensificou a tendência de queda iniciada nos úlltimos meses. A piora, disse o economista em comunicado, da confiança dos empresários e o consequente aumento do pessimismo em relação ao curto prazo são um sinal das dificuldades do setor frente ao recrudescimento da pandemia, à falta de medidas restritivas eficientes e à cautela por parte dos consumidores, cuja maioria perdeu renda ou viu seus rendimentos encolherem.

Incerteza – Índice de Confiança

Tobler fala ainda sobre a elevada incerteza no cenário de curto prazo enquanto não houver aceleração no processo de imunização e também na melhora dos números da pandemia. Hoje, o Brasil supera os 300 mil mortos e os números não param de subir.  As medidas adotadas para conter a propagação da doença não têm sido suficientes para conter o crescimentos do número de infectados, situação que piora com a crise na saúde pelos hospitais lotados e falta de leitos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços variou 0,8 ponto percentual, para 83,2%, retornando a nível próximo ao de janeiro.

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