Empréstimo consignado do INSS: veja novas condições
Bancos anunciaram expansão da margem de crédito para 40% até 31 de dezembro deste ano
Os bancos já liberaram o aumento no percentual do empréstimo consignado do INSS, assim como a expansão no período de carência.
O pacote de medidas faz parte de uma iniciativa apresentada no ano passado para mitigar os impactos da covid-19. Publicado em março de 2021, a expansão do crédito começou a valor no final de abril.
O empréstimo consignado do INSS é uma modalidade de acesso a crédito em que o o valor é debitado diretamente do benefício do aposentado. Ou seja, todos os meses a quantia é abatida da folha de pagamentos automaticamente. Por isso, esse tipo de empréstimo é considerado de baixo risco pelos bancos.
Quais as novas regras do empréstimo consignado do INSS?
Em 2021, a principal mudança nas condições do empréstimo consignado do INSS diz respeito ao percentual de crédito, que aumentou para 40%. Sendo:
- 35% relativos a empréstimos pessoais;
- 5% relativos a dívidas no cartão de créditos.
Antes, as regras permitiam concessão de 35% (somando as duas modalidades).
Segundo a determinação, bancos e instituições financeiras podem oferecer carência de 120 dias. O prazo é válido para contratos novos e antigos, e há juros aplicados durante o tempo que o segurado não pagar as parcelas do empréstimo.
Ao jornal Agora SP, o Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários) organizou cálculos com base no reajuste do empréstimo consignado do INSS. Os valores se baseiam em pagamentos em 84 parcelas e com juros de 1,80% ao mês (teto). Pela projeção, um aposentado com benefício de R$ 1.000 vai ter o valor ajustado de R$ 330 para R$ 385. Pessoas que recebem R$ 2.000 passam a pagar R$ 700, no lugar de R$ 600 por mês.
Até quando vão as medidas?
O novo pacote de empréstimo consignado do INSS tem validade até 31 de dezembro deste ano. No ano passado, a proposta foi aprovada como parte dos esforços no enfrentamento à pandemia da covid-19.
Após a publicação no Diário Oficial da União (DOU) em 31 de março, os bancos passaram por adaptações até implementar as medidas oficialmente no final de abril. As informações foram compartilhadas pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e ABBC (Associação Brasileira de Bancos). Leia mais notícias de economia aqui.