Subiu: valor do salário mínimo em 2023 atualizado
Esse é o segundo aumento de salário no ano
O salário mínimo subiu em maio de 2023, o que significa que a partir de junho o contracheque será maior para os trabalhadores brasileiros. Veja o novo valor.
Qual o valor do salário mínimo 2023?
Desde o dia 1 de maio de 2023, o salário mínimo é de R$ 1.320, um aumento de 18 reais, conforme medida provisória com o aumento foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. O valor diário corresponderá a R$ 44, e o valor horário, a R$ 6. Até então, os trabalhadores recebiam o mínimo de R$ 1.302.
Evolução dos valores:
2004 – R$ 260
2005 – R$ 300 – teve um aumento de 8,23%
2006 – R$ 350 – o salário teve um aumento de 13,04%
2007 – R$ 380 – aumento de 5,10%
2008 – R$ 415 – aumento de 4,03%
2009 – R$ 465 – aumento de 5,79%
2010 – R$ 510 – o mínimo teve um aumento de 6,02%
2011 – R$545 – aumento de 0,37%
2012 – R$ 622 – aumento de 7,59%
2013 – R$ 678 – aumento de 2,64%
2014 – R$ 724 – aumento de 1,16%
2015 – R$ 788 – aumento de 2,46%
2016 – R$ 880 – aumento de 0,36%
2017 – R$ 937 – aumento de -0,10%
2018 – R$ 954 – aumento de – 0,25%
2019 – R$ 998 – aumento de 1,14%
2020 – R$ 1.045 – sem aumento real
2021 – R$ 1.100 (MP) – sem aumento real
2022 – 1.212,00
2023 – R$ 1.302
2023 – R$ 1.340 – acima da inflação
+ Quem recebe o salário mínimo paulista em 2023
O que é o salário mínimo?
Salário mínimo é o menor valor definido por lei para remuneração do trabalhador brasileiro. O valor foi instituído no Brasil por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas, durante a ditadura do Estado Novo, e começou a vigorar em julho de 1940, com valores diferenciados entre estados e sub-regiões.
Em 1943, foi incorporado à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, em 1963, foi estendido ao campo por meio do Estatuto do Trabalhador Rural. Foi nacionalmente unificado em maio de 1984, mas, desde 2000, a Lei Complementar 103 permite que os estados fixem pisos estaduais superiores ao mínimo nacional.
Cada país tem suas regras. Veja o salário mínimo pelo mundo até o ano passado, conforme dados da CNN: