Cédula de R$ 200 com lobo-guará começa a circular na quarta-feira

Serão produzidas neste ano 450 milhões de unidades da nota de R$ 200,00 – equivalente a R$ 90 bilhões.

A nova cédula de R$ 200, com a imagem do lobo-guará, começará a circular na próxima quarta-feira (2), de acordo com o Banco Central (BC). Assim, essa será a sétima cédula da família de notas do Real.

Serão produzidas neste ano 450 milhões de unidades da cédula de R$ 200,00 – equivalente a R$ 90 bilhões.

Por que escolheram o lobo-guará na cédula de R$ 200?

A cédula de R$ 200 terá como personagem o lobo-guará, espécie que ficou em terceiro lugar em uma pesquisa realizada pelo BC sobre quais animais em extinção deveriam ser representadas em novas cédulas.

O animal está entre as 1.173 espécies da fauna ameaçadas de extinção. A estimativa é que no Brasil vivam cerca de 24 mil lobos-guará, com maior concentração no Cerrado. Eles podem ser encontrados ainda, em menor número, na Mata Atlântica, no Pantanal e no Pampa.

Veja também a evolução das moedas brasileiras até a cédula de R$ 200.

Por que a cédula de R$ 200 foi criada?

De acordo com o Banco Central, a nota de 200 reais foi lançada devido ao aumento da demanda por notas para circulação no mercado. Por causa da pandemia e, consequentemente, do agravamento da crise econômica, é comum as pessoas retirarem o dinheiro da conta e guardarem em casa.

Evolução do real

Em 1994, a fim de possibilitar a implantação do real como novo padrão monetário brasileiro, o Banco Central (BC), em conjunto com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), desenvolveu projetos gráficos para as cédulas do real nos valores de 1, 5, 10, 50 e 100 reais, e para as moedas metálicas nos valores de 1, 5, 10 e 50 centavos, além de 1 real.

No reverso da cédula, o Banco Central definiu a estampa de animais presentes na fauna brasileira, com o objetivo de promover a proteção da fauna e da flora brasileiras, além da preservação do meio ambiente.

Para isso, a cédula de R$1 mostrava uma gravura da cena de um beija-flor alimentando filhotes em seu ninho. O animal é típico do continente americano e existem no Brasil mais de cem espécies. As cédulas de dois reais começaram a ser produzidas pela Casa da Moeda do Brasil a partir de 2001, e trazem em seu verso tartarugas-marinhas.

A cédula de R$5 é representada por uma garça, enquanto a cédula de R$10 estampa uma arara, típica do Brasil e de outros países latino-americanos.

A nota de R$ 20 traz em seu verso uma figura de um mico-leão-dourado (Leontopitecus rosalia), primata de pelo alaranjado e cauda longa nativo da Mata Atlântica, que é o símbolo da luta pela preservação das espécies brasileiras ameaçadas de extinção.

Já a onça-pintada, ameaçada de extinção, mas ainda encontrada na Amazônia e no Pantanal sul-mato-grossense, foi o animal escolhido para ilustrar a cédula de R$50. Por fim, a cédula de R$100 apresenta a gravura de uma garoupa, um dos peixes marinhos mais conhecidos e valiosos dentre os encontrados nas costas brasileiras.

Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais detalhes