À medida que o mundo volta sua atenção para a Cúpula do G20 no Brasil, a conversa sobre
sustentabilidade e energias renováveis chega a um momento importante para todos os
povos. Sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil se posiciona como
líder regional em energia verde, gerando atualmente 89% de sua eletricidade a partir de
fontes renováveis. Esse feito notável destaca o papel central do Brasil na definição das
metas climáticas globais e solidifica a liderança da América Latina na transição para a
energia limpa.
O cenário energético do Brasil é diversificado e avançado, com grande crescimento nas
energias eólica e solar. O país deve contribuir com 58% da nova capacidade renovável da
América Latina até 2030, com expansão impulsionada pelo crescimento da energia eólica
no Nordeste e pelas instalações solares em todo o território. A Cúpula do G20 e a
organização da COP 30 no Brasil em 2025 evidenciam o compromisso da região em
fomentar práticas sustentáveis e apoiar as nações de menor renda em suas transições
energéticas.
O papel da América Latina na mudança global para energias renováveis é ainda mais
reforçado por seus recursos renováveis diversos, desde os parques eólicos do Brasil até o
potencial solar do Chile. Países como Argentina e México também estão avançando, apesar
dos desafios relacionados à infraestrutura, políticas e investimentos. Os esforços coletivos
dessas nações são fundamentais para impulsionar a transição global para a energia limpa,
mostrando o potencial da região para impactar significativamente o combate às mudanças
climáticas.
Papel da América Latina na transição para energias renováveis
Como a região possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, a América
Latina demonstra progressos significativos em energia renovável. As forças únicas da
região, incluindo a robusta capacidade eólica do Brasil e o vasto potencial solar do Chile,
tornam-na um ator-chave no cenário energético global. Os países da América Latina
também estão explorando novas avenidas, como o hidrogênio verde, que pode se tornar
uma grande exportação, especialmente do Brasil e do Chile, à medida que o mundo busca
fontes de energia mais sustentáveis.
Apesar desse progresso, vários desafios permanecem. A região enfrenta gargalos de
infraestrutura, dificuldades de financiamento e complexidades regulatórias que podem
retardar o ritmo de crescimento. O Brasil, por exemplo, precisa expandir suas capacidades
de armazenamento de energia para lidar com a variabilidade das energias eólica e solar. Ao
mesmo tempo, a rede energética do Chile luta para acompanhar a rápida expansão dos
projetos de energias renováveis, causando o desperdício de energia em algumas áreas.
Energias renováveis da América Latina: um recurso essencial para policymakers
Nesse contexto, o Relatório de Energias Renováveis da América Latina oferece insights
críticos sobre o progresso e os desafios da região. Ele fornece dados sobre o potencial de
energias renováveis, projeções de crescimento e a necessidade contínua de melhorias na
infraestrutura. O relatório destaca as imensas oportunidades que a América Latina possui,
mas também sublinha a necessidade de investimentos contínuos, consistência nas políticas
e colaboração internacional para aproveitar totalmente o potencial renovável da região.
À medida que o Brasil lidera a conversa na Cúpula do G20, as decisões tomadas neste e
em futuros encontros irão definir o futuro energético da América Latina e seu papel nos
esforços climáticos globais.
O sucesso da região em expandir as energias renováveis, superar as barreiras de
infraestrutura e promover soluções energéticas sustentáveis não apenas ajudará a cumprir
as metas climáticas globais, mas também pode estabelecer a América Latina.