Atividade econômica reduz ritmo e tem crescimento de 0,24% em fevereiro
BRASÍLIA – Em 12 meses encerrados em fevereiro, a expansão ficou em 2,57%
O ritmo de crescimento da atividade econômica diminuiu, em fevereiro. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou expansão de 0,24% em fevereiro, comparado com o mês anterior. Em janeiro comparado com dezembro, o crescimento ficou em 2,35%, de acordo com os dados revisados divulgados nesta quarta-feira (16).
Já na comparação com fevereiro de 2013, o crescimento ficou em 4,04%, de acordo com dados sem ajustes, uma vez que a comparação é entre períodos iguais. Em 12 meses encerrados em fevereiro, a expansão ficou em 2,57%. No primeiro bimestre, o crescimento ficou em 2,46%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
Segundo documento oficial do Banco Central:
“O Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br), divulgado desde março de 2010, tem como objetivo mensurar a evolução contemporânea da atividade econômica do país e contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária. Trata-se de indicador de periodicidade mensal, que incorpora variáveis consideradas como proxies para desempenho dos setores da economia. Por se tratar de indicador agregado de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do Produto Interno Bruto (PIB). Embora a comparação seja natural, na medida que a estrutura do Sistema de Contas Nacionais (SCN) é utilizada para seleção e uso das proxies empregadas na apuração do IBC-Br1, há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.
O presente boxe procura descrever essas particularidades do cálculo do IBC-Br e da estimação do PIB, mostrando que as comparações em horizontes mais longos (anual) são mais apropriadas do que em horizontes mais curtos (trimestrais). A construção do IBC-Br foi motivada pela inexistência de indicador agregado de atividade econômica de frequência mensal que permitisse sintetizar e avaliar, em maior frequência, o estado da economia, em contexto de decisões de política monetária. Publicado cerca de quarenta e cinco dias após o mês de referência, o IBC-BR tem se mostrado particularmente importante nos primeiros meses de cada trimestre.”