Faliu? Forever 21 vai fechar lojas no Brasil até domingo
15 unidades da empresa no Brasil devem fechar definitivamente
A Forever 21 vai fechar no Brasil suas 15 unidades. A varejista de moda rápida conhecida por roupas da moda e de baixo preço, tornou-se a mais recente gigante do mercado a declarar falência, enquanto luta para se adaptar às mudanças no apetite do consumidor e a um cenário de varejo dominado pelas compras online.
De acordo com o Estadão, a Forever 21 do Brasil estará em promoção até o próximo domingo, 19, quando as lojas encerrarão o funcionamento em definitivo.
A medida faz parte da reestruturação da empresa após o pedido de falência em 2019, que levou a fast-fashion a fechar lojas em todo o mundo. A empresa planeja sair da maioria dos mercados internacionais, incluindo Canadá, Europa e Ásia, emergindo da falência como uma empresa mais enxuta, focada em uma base de lojas menor nos EUA, México e América Latina.
Por que a A Forever 21 vai fechar no Brasil?
Em 2019, a Forever 21 anunciou falência e disse que planejava fechar 350 lojas em todo o mundo, efetivamente encerrando as operações em 40 países. Embora a empresa não divulgue publicamente as vendas, ela mostrou sinais de conflito nos últimos anos, incluindo o fechamento de lojas em Londres e na China – mercados onde havia se expandido agressivamente nos anos anteriores.
Naquela época, a marca tinha 800 lojas em todo o mundo, com 549 nos Estados Unidos, e um custo de aluguel que chegava a US$ 450 milhões.
“Este foi um passo importante e necessário para garantir o futuro de nossa empresa, o que nos permitirá reorganizar nossos negócios e reposicionar a Forever 21”, disse Linda Chang, vice-presidente executiva da empresa, em comunicado no momento da falência.
História da Forever 21
A Forever 21 foi fundada Do Won e Jin Sook Chang em 1984. A equipe de marido e mulher economizou por três anos antes de abrir sua primeira loja, originalmente chamada Fashion 21. Desde o início, eles centraram o negócio em roupas acessíveis e do momento, muitas das quais vieram de liquidações de atacado que permitiram ao varejista obter sua mercadoria diretamente dos fabricantes a um custo menor.
Naquele primeiro ano, faturou US$ 700.000 em vendas. No auge, em 2015, a receita ultrapassou US$ 4 bilhões.