Vacinação em São Paulo será em UBSs, shoppings e terminais
A expectativa segundo o plano de imunização é começar a vacinar a população dia 25 de janeiro, no aniversário da capital paulista.
Segundo o plano de imunização do estado de São Paulo, a vacinação contra a COVID-19 vai acontecer em UBSs, praças, estações e shoppings das cidades. A ideia é que os locais fiquem 15 horas por dia aplicando o imunizante para que a população seja vacinada o mais rápido possível. A vacina em questão será a CoronaVac, feita pelo Instituto Butantan em parceria com a o laboratório chinês Sinovac. Contudo, a Anvisa ainda não aprovou a aplicação do imunizante.
O pedido de uso emergencial deve ser feito nesta quinta-feira (7). A expectativa é que o início da vacinação aconteça dia 25 no estado de São Paulo.
Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), na cidade de São Paulo, estão previstos 3.000 postos de vacinação incluindo as 468 UBSs (unidades básicas de saúde) da capital e postos satélite.
Horários da vacinação em São Paulo
Segundo o plano de imunização do estado, os imunizantes serão aplicados de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e aos finais de semana e feriados com horário reduzido (7h às 17h).
A vacinação vai ocorrer nos UBSs (Unidades Básicas de Saúde), em praças, shoppings, estações de metrô e trem, terminais de ônibus, comércios e sistema drive-thru. A expectativa do governo é começar a vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro, se a vacina for aprovada pela Anvisa.
A primeira etapa da vacinação em São Paulo vai priorizar profissionais da saúde, pessoas com 60 anos ou mais e grupos indígenas e quilombolas. Serão necessárias duas doses da vacina para a imunização completa. O intervalo entre as aplicações é de 21 dias.
A expectativa do governo é que 9 milhões de pessoas sejam imunizadas na primeira fase, que termina dia 28 de março. Ao todo, no estado, haverá 10 mil postos de vacinação nos 645 municípios.
Eficácia da vacina
O resultado dos testes da CoronaVac não atingiram os 90% de eficácia. Mas o secretário de saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou no mês passado que isso é normal e que a vacina tem mais 50% de eficaz. Percentual exigido pela Anvisa.
Até o dia 31 de dezembro de 2020, o Brasil tinha recebido 10,8 milhões de doses da coronaVac.