Rua 25 de Março e Brás ficam superlotados no sábado em São Paulo
A menos de 20 dias do Natal, o primeiro fim de semana de dezembro é marcado por aglomeração no comércio de SP. Covid-19 ultrapassa a marca dos 176 mil mortos
A Covid-19 ultrapassou a marca dos 176 mil mortos neste sábado (05) e o comércio popular mais emblemático da cidade de São Paulo, a região da rua 25 de Março ficou lotado no primeiro fim de semana de dezembro. Muitas pessoas estavam sem máscara, o que facilita a contaminação e transmissão do novo coronavírus.
A corrida contra o tempo de garantir o presente de natal no mês em que a economia é movimentada com êxito, se fez presente entre os paulistanos que recorreram não só à rua 25 de Março, como também estiveram preenchendo o comércio do Brás, conhecido como comércio de roupas.
Movimento intenso no comércio paulistano ocorre na mesma semana em que o governo do Estado de São Paulo recuou no plano de reabertura da economia e informou restrições devido à fase amarela em SP.
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Na capital paulista, a lotação máxima dos estabelecimentos que era de 60% foi reduzida 40% e eles só podem funcionar por até 10 horas por dia.
Fiscalização no comércio da Rua 25 de Março
Mil agentes serão contratados pelo governo paulista para atuarem na fiscalização de consumidores que estiverem descumprindo as regras básicas da quarentena da Covid-19 como, o não uso da máscara e a não prática do distanciamento social. Vale lembrar que os agentes terão autonomia para notificarem comércios de todos os locais de São Paulo, inclusive no mais popular, como a rua 25 de Março e adjacências. Todos que estiverem com lotação ultrapassada da permitida serão notificados.
Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a cena da superlotação no comércio da rua 25 de Março é de desanimar. “Eu estou muito desanimada, de verdade, assustada e preocupada com o que pode acontecer nas próximas semanas. É inacreditável imaginar que a gente fosse ver uma cena dessa num ano de pandemia e com um expressivo aumento do número de casos e circulação do vírus neste mês de dezembro”, disse a infectologista ao Jornal Nacional.