Litoral de SP vai manter as praias fechadas no réveillon
Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo havia anunciado que todas as cidades deveriam regressar à fase vermelha.
As cidades do litoral de São Paulo decidiram que vão se manter na fase amarela. A decisão vai contra o decreto do governo do estado, que informou que todos os municípios deveriam regressar à fase vermelha nos dias 25,26 e 27 de dezembro e 1,2 e 3 de janeiro. No entanto, os municípios vão manter as praias fechadas no réveillon.
O rebaixamento seria temporário para evitar a disseminação exacerbada do vírus da COVID-19 durante as festas de fim de ano.
O anuncio foi feito pelo prefeito de Santos, Paulo Barbosa (PSDB), em uma coletiva de imprensa na tarde de ontem (23). “Nós decidimos enquanto Baixada Santista manter a região na fase amarela”, afirmou.
Foi determinado, então, que as cidades litorâneas seguiriam na fase amarela. Barbosa, presidente do Condesb, afirmou que seria inviável retroceder à fase vermelha neste momento. “Retroceder para a fase vermelha, num momento como esse onde já há um planejamento das pessoas, os comércios têm estoque, funcionários contratados. É impraticável para a região da Baixada Santista, que é a região que recebe o maior fluxo de pessoas durante esse período [de festas de final de ano]”, disse.
O que é a fase amarela?
Nesta fase, comércios não essências como restaurantes, bares, lojas, academias podem funcionar até durante 10 horas diárias com lotação máxima de 40%.
Na fase vermelha, apenas os serviços essenciais, como farmácias e supermercados, podem abrir.
Praias fechadas no litoral de SP
Contudo, as praias da Baixada serão fechadas dia 31 de dezembro e 1 de janeiro, data em que mais pessoas vão à orla. A região é formada por Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Cubatão, Itanhaém, Peruíbe e Mongaguá.
Durante os dias 25,26 e 27 de dezembro e 1,2 e 3 de janeiro, a entrada de ônibus e vans turísticos não será permitida também. Além disso, os prefeitos também querem que as barreiras sanitárias também sejam realizadas nas rodovias, sob responsabilidade do Estado.
“Entendemos que isso é um estímulo à vinda de turistas para a Baixada. A Artesp precisa se posicionar diante da Ecovias para impedir que essas operações sejam montadas e, consequentemente, isso possa gerar um estímulo à vinda de pessoas para a Baixada”, explicou Paulo Barbosa.