Greve Metrô SP foi adiada para dia 25 de maio; entenda a situação
Categoria reivindica reajuste salarial, contratação de mais funcionários e isonomia salarial
O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo adiou a greve da categoria para o dia 25 de maio. Anteriormente, o movimento havia determinado que a paralisação ocorresse na quarta-feira, dia 18. Saiba mais sobre a situação da greve do metrô SP.
Vai ter greve Metrô SP?
No dia 17 de maio, foi decidido o adiamento da greve do metrô SP para o dia 25 do mês. O anúncio foi feito pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, que representa a categoria. A princípio a paralisação estava determinada para o dia 18 de maio, mas, de acordo com a organização, a categoria aceitou a Cláusula de Paz orientada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Assim, fica mantido o estado de greve e haverá nova audiência de conciliação no dia 24, às 18h, tendo como pauta a paralisação do dia 25.
O documento publicado pelo sindicato informa que a proposta encaminhada pela direção do Metrô foi considerada insuficiente, por não atender a reivindicação da categoria. A sugestão enviada inclui questões como a de acabar com a contratação de funcionários por salários abaixo do piso salarial da categoria, mas não aceita o reajuste de 12,26% e nem o pagamento das PRs (Participação nos Resultados) de 2020, 2021 e 2022. Além disso, também foi negada a reintegração dos demitidos de 2019 e os desligados por aposentadoria especial em 2020.
Diante desse cenário, a determinação é que a categoria continue a mobilização, por meio de atos como, por exemplo, o de não utilizar o uniforme durante o período de trabalho. Além disso, também vão procurar dar continuidade às negociações para que as propostas da empresa sejam melhoradas. Se for, de fato, mantida a greve para o dia 25, as linhas que serão afetadas são linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, já que as demais são operadas pela iniciativa privada.
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Pautas reivindicadas
As principais reivindicações para a deliberação da greve do metrô SP são o reajuste e a isonomia salarial, pagamento das PRs e a contratação de mais trabalhadores em todas as áreas da empresa. De acordo com o sindicato, há muitos casos em que funcionários exercem a mesma função mas ganham salários diferentes. Diante disso, a categoria exige a equiparação salarial, em que a empresa responsável forneça o mesmo piso e o mesmo teto de pagamento para trabalhadores em cargos iguais.
Eles também afirmam que a falta de trabalhadores coloca em risco usuários e funcionários do metrô, em que falhas e acidentes acabam se tornando mais propensos. Além dessas questões, os metroviários e metroviárias defendem o metrô público e estatal, concurso público para contratação de funcionários em todos os setores e repudiam o fechamento das bilheterias.
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