Morre Bruno Covas aos 41 anos, após luta contra o câncer
Bruno Covas estava internado no hospital Sírio Libanês, na capital paulista, desde o dia 2 de maio.
Morre Bruno Covas – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu hoje, dia 16 de maio de 2021, aos 41 anos, em decorrência de complicações do câncer. O político estava internado no hospital Sírio Libanês, na capital paulista, desde o dia 2 de maio. As informações sobre o velório e enterro ainda não foram divulgadas.
O boletim médico emitido na noite de sexta-feira já informara que o quadro de Bruno Covas era irreversível. Segundo a nota, a família ficou no quarto com ele. Covas deixa um filho, Tomás, de 15 anos.
Morre Bruno Covas aos 41 anos
De acordo com o último boletim médico, o prefeito morreu às 8h20 por causa de complicações do câncer. Covas descobriu a doença em outubro de 2019, inicialmente na cárdia – uma válvula na passagem do esôfago para o estômago -, no fígado e em gânglios linfáticos. O tratamento fez com que parte dos tumores diminuíssem, mas neste ano foram detectados novos pontos tumorais.
Veja a cronologia do doença:
Outubro de 2019 – Brunos Covas é diagnosticado com câncer em válvula do estômago, com metástase no fígado e linfonodos
Dezembro de 2019 – Tumores regridem após quimioterapia e tratamento tem resposta expressiva
Fevereiro de 2021 – Diagnosticado com um novo nódulo no fígado e retomou o tratamento com quimioterapia
16 de abril de 2021: Exames confirmam ‘novos pontos’ de câncer em Bruno Covas, nos ossos da coluna e da bacia e no fígado
21 de abril de 2021- Inflamação causa acúmulo de líquido nos pulmões e no abdômen
2 de maio de 2021 – Bruno Covas decide se licenciar do cargo de prefeito de SP
3 de maio de 2021 – Exame encontra sangramento no estômago e prefeito vai para UTI;
14 de maio de 2021 – Quadro de Bruno Covas é considerado irreversível
Prefeitura de São Paulo
Com a morte de Bruno Covas, Ricardo Nunes (MDB), de 53 anos, se torna o novo Prefeito de São Paulo. O política foi vereador por dois mandatos e é ligado a associação de empresários da Zona Sul de SP. Na câmara, ele defendeu a anistia de templos religiosos irregulares e foi contra a inclusão da temática de sexualidade e menções a termos de gênero do Plano Municipal de Educação.