Prefeitura do Rio aumenta restrições para noite de réveillon
A queima de fogos na praia de Copacabana já havia sido cancelada por Marcelo Crivella (Republicanos), agora o prefeito em exercício ampliou as proibições.
A prefeitura do Rio de Janeiro as medidas restritivas para evitar aglomeração de pessoas durante o réveillon na cidade. O prefeito em exercício Jorge Felippe (DEM) decretou que vai proibir qualquer queima de fogos e o uso de equipamentos de som em toda a orla da cidade. A tradicional festa da virada em Copacabana já havia sido cancelada, além disso, o acesso ao bairro foi restrito a moradores apenas.
Réveillon Rio de Janeiro
Uma das viradas mais famosas do mundo já havia sido cancelada. Marcelo Crivella (Republicanos) tinha decidido que a queima de fogos em Copacabana estava suspensa para evitar aglomerações. O evento levava milhões de pessoas à orla.
As festas em quiosques foram canceladas. Entretanto, os quiosques podem funcionar como vêm operando desde a reabertura, em julho, “com quantidade reduzida de mesas, distanciamento de 1,5 m entre elas, e seguindo todos os protocolos de segurança e higiene”, segundo a concessionária Orla Rio.
Contudo, ontem (26), Jorge Felippe decidiu aumentar as medidas restritivas na cidade durante o réveillon. O decreto será publicado na segunda-feira (28). O prefeito dará também mais esclarecimentos sobre as proibições.
Restrições no réveillon do Rio
- Fica proibida a queima de fogos em toda a orla da cidade, incluindo da rede hoteleira durante a virada.
- Proibição do uso de equipamentos de som em toda a extensão da orla durante a virada.
- A prefeitura vai bloquear estacionamentos a partir do dia 31 de dezembro.
- O trabalho dos ambulantes será restringido. A permanência de barraqueiro em ponto fixo na rola fica proibida durante a noite da virada.
- Ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento não poderão entrar na cidade do Rio de Janeiro a partir de meia noite do dia 1° de janeiro até às 6h.
Prefeito Jorge Felippe
O parlamentar que decidiu pelas restrições é o prefeito em exercício Jorge Felippe (DEM), que assumiu o cargo quando Crivella foi preso e afastado. Jorge era presidente da câmara municipal do Rio, está no posto executivo, pois o vice-prefeito, Fernando Mac Dowell, morreu em 2018.