Bares do Rio de Janeiro: veja o novo horário de funcionamento

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes derrubou decreto do Rio de Janeiro, da prefeitura, que restringia o funcionamento dos estabecimentos das 6h às 17h. Confira como fica agora com a aleração

O funcionamento de bares e restaurantes no Rio terá horário ampliado. Isso porque a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) derrubou um detalhe no decreto do Rio de Janeiro, proposto pelo prefeito Eduardo Paes, que limitou o funcionamento até às 17h por causa da pandemia do novo coronavírus. A liminar foi aceita na 15ª Vara de Fazenda Pública do Rio.

As informações são de Ancelmo Gois do O Globo.

Limitar muda horário dos bares do Rio de Janeiro

Com a liminar movimentada pela Abrasel, a única alteração pela qual o decreto do Rio de Janeiro, da prefeitura, passou, foi o horário dos serviços comerciais. O funcionamento de bares e restaurantes foi ampliado, porém, continua sendo limitado. Agora, os estabelecimentos podem funcionar entre 6h e 20h. Entretanto, eles só podem funcionar com 40% da capacidade.

Veja o que pode abrir dentro dessas mesmas normas:

  • Shoppings, lojas
  • Comércio de rua
  • Bares e restaurantes

Em pronunciamento ao O Globo, o presidente da associação de bares e restaurantes, afirmou que a decisão da Justiça de alterar o decreto “traz alento ao setor, que vem sofrendo de maneira desigual na pandemia”. Pedro Hermeto também completou dizendo que “precisamos combater a pandemia de maneira eficaz, conjunta e com diálogo”. Por fim, ele pontuou como vitória a decisão da 15ª Vara de Fazenda Pública.

Decreto do Rio de Janeiro prevê multa

O prefeito Eduardo Paes impôs diversas restrições a atividades comerciais e circulação de pessoas com o decreto do Rio de Janeiro. A ordem, que passou a valer já nesta sexta-feira, 5 de março, às 17h, e vai até dia 11 de março, proíbe diversos setores. A decisão acontece devido o aumento dos números de casos da Covi-19 na cidade. A ideia é que não aconteça uma sobrecarga no sistema de saúde.

As restrições não se aplicam a serviços de saúde, farmácias, postos de combustíveis, cadeia de abastecimento e logística, transportes, entrega em domicílio e trabalhadores de atividades que não podem ser paralisadas. Entretanto, está proibido a venda de comércio ambulante, boates, casas de espetáculo, feiras especiais, feiras de ambulantes e feirartes (artesanato).

Entre 23h e 5h, também está proibido permanecer em ruas, espaços públicos e praças na cidade do Rio de Janeiro. Quem descumprir o decreto, poderá pagar uma multa de R$ 566,42. A fiscalização será feita pela Secretaria de Ordem Pública (Seop), Guarda Municipal e Vigilância Sanitária.

Como ficam as praias?

Em relação às praias, o decreto do Rio de Janeiro citou a questão dos banhistas, seja para sol, banho de mar ou exercícios físicos. No entanto,  vendedores ambulantes, barraqueiros e quiosques estão proibidos de funcionar. O decreto de número 48573, publicado na quinta-feira (4/3) no Diário Oficial da cidade.

Avanço da Covid-19 no Rio e no Brasil

Mutação da covid-19 na áfrica do sul
Imagem: reprodução / pixabay

Segundo informou a prefeitura da cidade, a taxa de ocupação de leitos hospitalares está em 75%. Já o número de atendimentos nas redes de urgência e emergência do município para casos de Síndrome Gripal e de SRAG não apresentou queda na média móvel dos últimos 7 dias.

Em relação à nova variante da Covid-19, o estado do Rio já registrou ao todo 25 casos, o que traz um sinal de alerta, já que a P.1 de Manaus pode ser mais letal e é mais contagiosa, segundo aponta os especialistas. O Fiocruz anunciou nesta semana que foram detectadas variantes em 62,7% das amostras coletadas no Rio de Janeiro.

O comunicado publicado pelo Observatório Covid-19 Fiocruz também apontou que “a alta circulação de pessoas e o aumento da propagação do vírus (Sars-Cov-2) tem favorecido o surgimento de ‘variantes de preocupação’ no Brasil”. A própria OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou que o Brasil está enfrentandp uma alta de 11% das mortes em decorrência do coronavírus, enquanto no mundo há um recuo de 6%.

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