Briga no Leblon: juíza tentará acordo entre envolvidos
No processo do ‘barraco no Leblon’, empresária acusa arquiteta e empresário de difamação, injúria e vias de fato; relembre o caso
A juíza Maria Tereza Donatti, titular do 4º Juizado Especial Criminal, no Leblon, quer por um fim na briga no Leblon, que viralizou nas redes sociais. Trata-se de uma confusão ocorrida na Rua Dias Ferreira, no Rio de Janeiro, em 25 de setembro.
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Briga no Leblon vai parar na justiça
A magistrada determinou o agendamento de uma audiência entre a empresária Scheila Danielle Gmack Santiago, a arquiteta Aline Cristina Araújo Silva e o empresário Maurício Barros Pitanga, pivôs da briga no Leblon.
E a audiência já tem data e horário marcados. Será no dia 9 de novembro, às 15 horas. A ideia da juíza é garantir uma “composição entre os supostos autores do fato e a vítima”.
Há um processo em andamento sobre o caso do briga no Leblon e a empresária acusa a arquiteta e o empresário de difamação, injúria e vias de fato.
Por que aconteceu a briga no Leblon?
Vale relembrar a história: Scheila voltava com amigos de um passeio de lancha, quando passou naquela noite, pelo restaurante Togu, na rua do Leblon. Naquele restaurante estava Aline com o namorado, Maurício.
Em dado momento, Scheila beijava a influenciadora digital Priscilla Dornelles, dentro de um conversível dirigido pelo engenheiro de produção Wilton Vacari Filho. As jovens estavam de biquíni.
Foi então, segundo os relatos, que Aline viu a cena e teria ficado incomodada, passando a arremessar garrafas d’água contra o carro.
A empresária então desceu do carro, agrediu a arquiteta e teve o sutiã arrancado por Maurício. O episódio ficou conhecido como briga no Leblon.
Em vídeo publicado no dia seguinte, Aline deu sua versão. “Nós vivemos em uma sociedade e temos que ter respeito pelo outro. Os três estavam fazendo preliminares, parecendo um filme pornô bem ali na nossa frente, de camarote”. Segundo ela, o fato estava sendo repudiado com xingamentos por “toda a rua”.
Segundo o despacho da juíza, se nessa audiência não surgir qualquer espécie de acordo entre o trio, Scheila será intimada a trazer documentos, gravações e outras provas, conforme exigido pelo Ministério Público.