Vai ter paralisação dos professores em SP? Entenda
Professores participarão de Assembleia Estadual da categoria neste terça-feira
Professores da rede estadual de São Paulo estão organizando uma Assembleia Estadual da categoria para esta terça-feira, dia 29, às 14h. A ação vem em protesto contra o Projeto de Lei Complementar nº 3, proposto pelo governo de João Dória, que estabelece a criação de uma “nova carreira” aos educadores. Entenda a situação da paralisação dos professores em SP.
Paralisação dos professores em SP
Como forma de protesto contra a aprovação do PLC 3/2022, haverá uma paralisação dos professores em SP. A ação é promovida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), que convocou uma Assembleia, prevista para ocorrer nesta terça-feira, dia 29, às 14h, em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
O ato tem o objetivo de avaliar a possibilidade de decretação de greve da categoria caso o projeto seja aprovado. Segundo o comunicado do sindicato, o PLC propõe um desmonte da carreira, com vários retrocessos e prejuízos aos professores efetivos e também aos aposentados. Em boletim recente, a APEOESP também exigiu o reajuste imediato de 33,24%, que, segundo eles, correspondente ao piso salarial nacional e o aperfeiçoamento da carreira.
O que é o PLC 3/2022 – paralisação dos professores em SP
Está em tramitação o Projeto de Lei Complementar nº 3, que propõe um novo plano de carreira para os docentes estaduais, englobando professores do Ensino Fundamental e Médio, diretores escolares e supervisores educacionais da Secretaria de Estado da Educação. O texto deve ser votado no plenário da Alesp desta terça-feira, dia 29, no mesmo horário em que foi agendada a paralisação dos professores de SP.
Na última terça-feira, dia 22, já havia sido aprovado o PLC 2/2022 pela Assembleia, e que agora segue para a sanção do governador João Dória. O texto estabelece aumentos diferenciados para as categorias de servidores. Para os da área da saúde e segurança pública, o percentual será de 20%. Já para as demais, como apoio escolar, administração penitenciária, pesquisadores científicos e funcionários das secretarias, da Procuradoria-Geral e de autarquias estaduais, o percentual é de 10%.
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