Prévia da inflação de julho fica em 0,30% com alta da gasolina
IPCA-15 indica alta de 0,30% em julho, principalmente por conta do aumento de 4,47% do preço da gasolina, que vinha de quatro quedas consecutivas
O aumento de 4,47% no preço da gasolina puxou a prévia da inflação de julho, causando impacto no IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado em 0,30%.
Em junho, a prévia da inflação foi de alta de 0,02%, de acordo com levantamento.
No geral, o grupo Transportes teve alta de 1,11%, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este mês, IBGE calculou alta média de 4,40% nos combustíveis, principalmente na gasolina, após quatro meses consecutivos de queda nos preços.
Ainda nos Transportes, houve aumento nas tarifas de metrô (2%), puxado principalmente pelo reajuste de 8,70% nas passagens do Rio de Janeiro, que entrou em vigor no dia 11 de junho.
Por outro lado, o transporte por aplicativo (-11,98%) e as passagens aéreas (-4,16%) ficaram mais baratos. Os bilhetes de avião já registram redução nos preços em maio (27,08%) e junho (26,08%), acumulando recuo total de 48,34% nos últimos três meses.
Os custos em casa (Habitação) ficaram mais altos (0,50%) por consequência do aumento das tarifas de energia elétrica (1,03%) em seis regiões metropolitanas, variando de 0,28% em Porto Alegre até 5,15% em Fortaleza.
Além disso, a taxa de água e esgoto subiu 0,13%, impactando na prévia da inflação. O gás encanado caiu 0,08%. Confira a pesquisa completa clicando aqui.
Queda nos preços – Prévia da inflação de julho
De acordo com o IBGE, itens do grupo Alimentação e do Vestuário apresentaram quedas que seguraram a inflação de julho. A redução foi encontrada nos preços das roupas femininas (-1,32%), masculinas (-1,18%), infantis (-0,59%) e, ainda, os calçados e acessórios (-0,88%).
No grupo Alimentação, queda nos preços de tubérculos, raízes e legumes (-15,76%), tomate (-22,75%), batata-inglesa (-20,70%), cenoura (-18,60%) e cebola (-7,09%). Mas refeições fora de casa, no entanto, continuam em alta (0,03%).
IPCA-15, prévia da inflação oficial
O índice tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias.
Atualmente a pesquisa abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte.
Com divulgação na Internet iniciada em maio de 2000, o IPCA-15 difere do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), apenas no período de coleta e na abrangência geográfica.
O levantamento do índice base da inflação é realizado em 11 áreas sendo as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.