Vacinas protegem contra nova mutação da covid-19, diz médico
As vacinas existentes para covid-19 serão eficazes no combate à infecção das novas mutações do coronavírus, diz médico.
De acordo com especialistas, as atuais vacinas protegem contra nova mutação da covid-19.
Recentemente o Reino Unido identificou uma nova mutação do vírus que pode se espalhar mais rapidamente que as variantes anteriores.
Assim, países como Itália, Alemanha, Canadá e Israel proibiram voos do Reino Unido após relatos da nova mutação.
Vin Gupta, professor assistente afiliado do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, disse estar confiante de que as vacinas atuais protegerão contra as diferentes mutações da covid-19.
“Há uma forte crença de que a vacina, como existe hoje, será eficaz contra a infecção dessa nova mutação da Inglaterra”, disse Gupta .
De acordo com Gupta, no nível genético, a nova mutação provavelmente será “muito semelhante” às anteriores.
Atuais vacinas protegem contra nova mutação da covid-19
Segundo o médico, as vacinas provocam uma “resposta realmente forte no corpo em termos de produção de anticorpos”.
As vacinas produzidas pela Pfizer e Moderna relataram taxas de eficácia de mais de 90%.
O Reino Unido foi o primeiro país do mundo a autorizar e lançar a vacina desenvolvida pela Pfizer para uso emergencial.
Além disso, os EUA e o Canadá estão entre os países que também aprovaram o uso da vacina para emergências.
“A eficácia dessas vacinas na produção de anticorpos que podem realmente atacar e matar a covid-19 é extraordinária”, disse ele.
“Não espero que essas pequenas mudanças no nível genético afetem o desempenho das vacinas no curto prazo”, acrescentou.
Contudo, as versões futuras da vacina precisarão levar em consideração as novas mutações do vírus, da mesma forma que as vacinas contra a gripe fazem atualmente, disse Gupta.
“Acho que isso pode impactar nosso trabalho futuro, mas não vai impactar no curto prazo”, disse ele. Assim, “isso não afetará a eficácia das vacinas atuais no fim da pandemia”.