UK começa aplicar a vacina de Oxford contra a covid-19
A vacina de Oxford é a segunda a ser aprovada para uso no Reino Unido, que luta contra a rápida disseminação da nova variante do coronavírus.
UK começa aplicar a vacina de Oxford contra a covid-19 nesta segunda-feira (4).
Um homem de 82 anos se tornou a primeira pessoa no mundo a receber a vacina Oxford-AstraZeneca.
Cerca de 53.000 doses do jab da Universidade de Oxford estão sendo lançadas inicialmente em seis hospitais em Oxford, Sussex, Lancashire, Warwickshire e dois em Londres.
Assim, o governo britânico espera entregar dezenas de milhões de doses em alguns meses. Além disso, a meta do Reino Unido é administrar duas milhões de doses por semana.
Essa é a segunda vacina que recebeu aprovação no Reino Unido para uso emergencial. A primeira foi a vacina da Pfizer, que deu início a campanha de vacinação em 8 de dezembro.
UK começa aplicar a vacina de Oxford
A vacina Oxford-AstraZeneca, que foi aprovada em 30 de dezembro, é mais barata e fácil de armazenar e transportar.
Em uma mudança das práticas nos EUA e em outros lugares, a Grã-Bretanha planeja administrar aos pacientes uma segunda dose de ambas as vacinas dentro de 12 semanas da primeira injeção, em vez de 21 dias.
Assim, poderão acelerar as imunizações para o maior número de pessoas o mais rápido possível.
De acordo com o vice-chefe médico do governo, Jonathan Van-Tam, a decisão é “a coisa certa a se fazer pela nação como um todo”.
O professor Stephen Powis, diretor médico nacional do NHS England, descreveu o lançamento da vacina Oxford-AstraZeneca como “outro ponto de virada em nossa saída desta pandemia”.
O UK garantiu 100 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca como parte de seu contrato – o suficiente para a maioria da população.
Nova mutação
A disseminação da nova variante mais transmissível forçou o governo a priorizar a administração da primeira dose da vacina ao maior número possível de pessoas, em vez de se concentrar em dar a um grupo menor de pessoas as duas doses completas primeiro.
O Reino Unido está lutando contra um surto agudo e a transmissão rápida da nova mutação. Assim, nos últimos seis dias, registaram mais de 50.000 novas infecções por covid-19.