Covid-19: UE aprova vacina da Pfizer para uso em todo o bloco
As aprovações dos reguladores e da Comissão Europeia permitirão aos países iniciar a vacinação contra o coronavírus antes do final do ano.
Regulador médico da UE aprova vacina da Pfizer para uso em todo o bloco.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Comissão Europeia aprovaram a vacina na segunda-feira (21). Isso significa que a vacinação em massa de cerca de 450 milhões de pessoas em toda a UE está próxima.
De acordo com a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, a aprovação da EMA foi um “momento decisivo em nossos esforços para fornecer vacinas seguras e eficazes aos europeus”.
Além disso, a vacina da Pfizer já foi aprovada no Reino Unido e nos EUA. Bem como ambos os países já deram início a campanha de vacinação.
UE aprova vacina da Pfizer
O diretor executivo da EMA, Emer Cooke, disse: “as notícias positivas de hoje são um passo importante em nossa luta contra esta pandemia, que causou sofrimento e privações a tantos”.
“Alcançamos este marco graças à dedicação de cientistas, médicos, desenvolvedores e voluntários de ensaios. Bem como de muitos especialistas de todos os estados membros da UE”.
De acordo com Cooke, a recomendação é que somente pessoas maiores de 16 anos recebam a vacina neste momento.
Além disso, as limitações também se aplicam a mulheres grávidas. Como apenas dados limitados estão disponíveis para esse grupo, deve-se avaliar caso a caso se será seguro permitir a vacinação, disse Harald Enzmann, presidente do Comitê de Medicamentos Humanos da EMA.
Próximos passos
Os preparativos para o lançamento da vacina ocorrem no momento em que a identificação de uma nova mutação do coronavírus no Reino Unido causou um caos em toda a região.
Dessa forma, diversos países suspenderam as relações de viagem com o Reino Unido, interrompendo o comércio antes do feriado de Natal.
Além disso, de acordo com os funcionários da EMA, é altamente provável que a vacina funcione contra a nova variante do coronavírus.
“É muito provável que a vacina retenha proteção também contra essa nova mutação”, disse Marco Cavaleri, chefe de Estratégia de Ameaças para Saúde Biológica e Vacinas da EMA.
Apesar de reconhecer que a agência ainda não tinha evidências a respeito da nova mutação, a vacina gerou anticorpos que poderiam neutralizar diferentes mutações.
Assim, “por enquanto, não estamos muito preocupados”, disse ele.
As empresas farmacêuticas também precisarão apresentar dados de acompanhamento sobre sua vacina para o próximo ano.