Trump enfrenta julgamento no Senado após segunda acusação histórica
Donald Trump enfrenta julgamento no Senado depois de se tornar o primeiro presidente dos EUA a ser acusado de improbidade no cargo pela segunda vez.
Donald Trump enfrenta julgamento no Senado depois de se tornar o primeiro presidente dos EUA a ser acusado de improbidade no cargo pela segunda vez.
O senado acusa Trump de incitar a multidão que invadiu o Congresso na última semana, depois que ele repetiu falsas alegações de fraude eleitoral. Cinco pessoas morreram.
Assim, o julgamento terá a realização depois que o presidente deixar o cargo na próxima quarta-feira (20).
Além disso, caso Trump receba a condenação, os senadores também podem votar para impedi-lo de ocupar cargos públicos novamente.
O julgamento segue a votação de quarta-feira na Câmara dos Representantes, que formalmente acusou o presidente de “incitação à rebelião”.
Contudo, o presidente republicano rejeitou a responsabilidade pela violência. Em um vídeo divulgado após a votação, ele exortou seus apoiadores a permanecerem pacíficos, sem mencionar seu impeachment.
O FBI alertou sobre possíveis protestos armados planejados para Washington DC e todas as 50 capitais dos EUA.
Trump enfrenta julgamento no Senado
O Senado, a câmara alta do Congresso dos EUA, realizará um julgamento para determinar a culpa do presidente. Mas isso não acontecerá durante a semana restante de Trump no cargo.
O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, disse que “simplesmente não havia chance de que um julgamento justo ou sério” pudesse ter uma conclusão, dadas “as regras, procedimentos e precedentes do Senado” que regem os julgamentos envolvendo presidentes.
Uma maioria de dois terços será necessária para condenar Trump, o que significa que pelo menos 17 republicanos teriam que votar com os democratas na câmara de 100 assentos igualmente dividida.
Cerca de 20 republicanos estão abertos para condenar o presidente, informou o New York Times na terça-feira.
Se Trump receber a condenação, os senadores podem realizar outra votação para impedi-lo de concorrer a um cargo eleito novamente, o que ele indicou que planejava fazer em 2024.