Covid-19: Suécia aumenta restrições em meio a aumento de casos

Suécia aumenta restrições e admite que imunidade de rebanho não funcionou totalmente no país, que enfrenta uma forte segunda onda de covid-19.

Suécia aumenta restrições em meio a aumento de casos de covid-19.

O país sempre foi na contramão em relação às restrições da covid-19. Diferente dos outros, a Suécia resistiu ao lockdown e uso de máscaras.

Contudo, na sexta-feira (18), o governo passou a recomendar o uso de máscaras faciais. 

Assim, ao anunciar várias novas medidas, o primeiro-ministro Stefan Lofven disse em uma entrevista coletiva que a Agência de Saúde Pública  agora “recomenda as máscaras principalmente no transporte público”.

Johan Carlson, diretor da Agência de Saúde Pública, também ressaltou que as máscaras não devem ser consideradas um substituto para a manutenção da distância física.

“Não achamos que terá um efeito decisivo, mas nesta situação específica pode ter um efeito positivo”, disse Carlson. Ele acrescentou que usá-las na rua não parece ser significativo.

Além da recomendação de máscara facial, Lofven disse que no dia 24 de dezembro, somente quatro pessoas poderão dividir uma mesa em um restaurante e não mais que isso. E, os restaurantes e bares não terão permissão para vender bebidas alcoólicas após as 20h.

 

Suécia aumenta restrições
Imagem: reprodução / pexels

Suécia aumenta restrições

O país se destacou pela tentativa de imunidade de rebanho. Assim, não seguiu as mesmas medidas que os outros países para combater a pandemia.

A Suécia está passando por uma forte segunda onda de covid-19 e já tentou intensificar as medidas preventivas durante o outono.

Questionado sobre a necessidade de medidas mais rígidas, Lofven afirmou que a estratégia foi calibrada para o longo prazo.

De acordo com ele, “um bloqueio sério não teria efeito no longo prazo porque as pessoas não tolerariam isso”.

Mas, à medida que os casos aumentaram, as autoridades pediram às pessoas que limitem as interações sociais.

Contudo, algumas medidas são vinculativas e, em 24 de novembro, entrou em vigor a proibição de reuniões públicas com mais de oito pessoas.

Fonte France 24
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