Reino Unido começa a vacinar contra a covid-19
Nesta terça-feira (8) o Reino Unido começa a vacinar contra a covid-19. Este é o primeiro país ocidental a iniciar um programa de vacinação em massa contra o novo coronavírus.
Nesta terça-feira (8) o Reino Unido começa a vacinar contra a covid-19.
O Reino Unido se tornou o primeiro país ocidental a iniciar um programa de vacinação em massa contra o novo coronavírus. De acordo com as autoridades, este é o “maior programa de imunização da história”.
A equipe do Serviço Nacional de Saúde (NHS) fez seus preparativos finais ao longo do fim de semana para a primeira etapa da vacinação.
Os primeiros a receberem a vacina são as pessoas com mais de 80 anos, profissionais de saúde e funcionários da saúde na linha de frente.
“Apesar das enormes complexidades, os hospitais darão início à primeira fase da campanha de vacinação de maior escala na história do nosso país a partir de terça-feira”, disse o diretor médico do NHS, Stephen Powis, em um comunicado.
“O NHS tem um forte histórico de programas de vacinação em larga escala, como as vacinas contra a gripe, HPV e MMR. Assim, a equipe trabalhadora mais uma vez estará à altura do desafio de proteger as pessoas mais vulneráveis desta doença terrível”.
A curto prazo, a esperança é que a vacinação em massa dos mais vulneráveis possa levar a uma redução nas mortes. Bem como a um alívio para os sistemas de saúde sobrecarregados.
Reino Unido começa a vacinar
Após a vacinação dos grupos de maior prioridade, as próximas categorias elegíveis serão determinadas por faixa etária. Contudo, os últimos a receberem a vacina da Pfizer são as pessoas com menos de 50 anos.
A vacina é aplicada através de uma injeção no ombro, mas precisa ser armazenada a -34ºC. Assim, isso significa que há um processo logístico complexo para entrega-las aos pacientes.
O Reino Unido se tornou o primeiro país do ocidente a aprovar uma vacina para uso em massa na semana passada. A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) aprovou a vacina Pfizer e BioNTech.
De acordo com a Dra. June Raine, chefe do Executivo da MHRA que aprovou a vacina, os dados foram “revisados com rigor”.
“Para os interessados, posso garantir sem reservas que os padrões pelos quais trabalhamos são equivalentes aos de todo o mundo. Nenhum atalho foi feito”, escreveu ela ao jornal Times de Londres.
O secretário de saúde do Reino Unido, Matt Hancock, saudou as próximas vacinações como um “momento histórico”. Mas continuou a “exortar todos a fazerem sua parte para suprimir este vírus e seguir as restrições locais”.