Mutações da covid-19 geram preocupações globais
As mutações em Sars-CoV-2 estão causando preocupação entre os cientistas.
Mutações da covid-19 geram preocupações globais. Dessa forma, o comitê de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reunirá para discutir as novas variantes do coronavírus da África do Sul e Reino Unido.
As duas variantes já se espalharam rapidamente para pelo menos 50 países e geraram alarme generalizado.
As variantes recém-identificadas, que parecem ser significativamente mais infecciosas do que a cepa que surgiu na China em 2019, surgem no momento em que o aumento do número de vírus força muitas nações a impor novos bloqueios.
O comitê normalmente se reúne a cada três meses. Mas a OMS disse que o diretor-geral antecipou a reunião “para considerar questões que precisam de discussão urgente”.
Mutações da covid-19 geram preocupações
As mutações em Sars-CoV-2 estão levantando preocupações entre os cientistas que estão lutando para descobrir se elas responderão às vacinas.
Em particular, uma mutação, detectada inicialmente na África do Sul e em variantes subsequentes no Brasil e no Japão, levantou o alarme entre os pesquisadores que estão estudando a variante, conhecida como 501Y.V2, para determinar se as vacinas atuais serão eficazes.
De acordo com a OMS, 20 países encontraram a cepa da variante sul-africana
Segundo os especialistas, as vacinas muito provavelmente ainda funcionarão contra as novas mutações. Estudos para confirmar estão em andamento, mas esses experimentos levam tempo.
Um estudo preliminar descobriu que a vacina Pfizer parece funcionar contra o vírus após a mutação, mas mais estudos são necessários porque a variante sul-africana tem uma série de mutações adicionais. Além disso, ela pode fazer alterações na proteína do vírus.
Os temores sobre o aumento da transmissibilidade das novas variantes estão levando a novos bloqueios e medidas extras para conter a covid-19.
Mais de 90 milhões de infecções por coronavírus já tiveram registros em todo o mundo desde que os primeiros casos apareceram em dezembro de 2019. O número de mortes causadas pela pandemia é de quase dois milhões de pessoas.