VÍDEO: Lockdown na França tem protesto nas ruas contra restrições
População foi às ruas protestar na noite de quinta-feira (29), um dia antes da nova medida de lockdown entrar em vigor no país. Novas regras duram um mês e mantêm isolamento total na França em razão da segunda onda de contaminação da covid-19.
Centenas de pessoas foram às ruas de Paris na noite de quinta-feira (29) para protestarem contra a nova medida de lockdown impostas pelo governo francês em razão à segunda onda da covid-19 na Europa. Em sua maioria, jovens, os protestos aconteceram em diversas regiões da cidade, bem como outra parte da população resolveu “aproveitar” o último dia antes do lockdown em restaurantes e bares.
As novas regras impostas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, não foram bem aceitas e são consideradas injustas e antidemocráticas. O segundo lockdown na França tem a duração de um mês e foi decidido após divulgação de dados recentes sobre o crescente número de mortes relacionadas ao vírus e de pacientes com COVID-19 que lotam hospitais franceses. O novo bloqueio atingirá também o comércio não essencial, que será obrigado a fechar durante o período de isolamento total.
França tem 60% das vagas de UTI preenchidas
Os números de contaminados pela covid-19 na França preenchem 60% das Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Na última quarta-feira (28), o país teve 244 mortes relacionadas ao coronavírus em um único dia, para um total de 35.785 desde o início da pandemia, um dos números mais altos do mundo.
Lockdown na França vai até 1º de dezembro
O presidente francês Emmanuel Macron anunciou na noite de quarta-feira (28) um segundo lockdown na França. O novo bloqueio começará nesta sexta-feira (30) e durará pelo menos até o dia 1º de dezembro. Macron anunciou as novas medidas em um discurso após uma reunião de emergência. De acordo com o presidente, o coronavírus está circulando mais rapidamente do que o previsto e todas as regiões estão em alerta máximo. Além disso, ele anunciou que haverá amplo apoio econômico para as pessoas e empresas afetadas pelo bloqueio.