Gestão de Trump impede transição de poder à equipe de Biden
A chefe da Administração de Serviços Gerais (GSA), nomeada por Donald Trump, recusou-se a assinar o documento que autoriza a transferência de poder à equipe de Biden, impedindo que os democratas iniciem seu trabalho
A equipe de Donald Trump se recusa a autorizar o início das atividades do novo presidente eleito dos EUA, Joe Biden. Chefe da Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos (GSA), Emily Murphy, nomeada pelo republicano, não reconheceu os resultados das eleições e negou-se a assinar a carta oficial que libera os acessos de dados e recursos à equipe do democrata, segundo informações do jornal Washington Post.
A GSA é a agência responsável por autorizar a transição de poder de um novo presidente eleito. Entretanto, devido as inúmeras alegações de Trump, em discordância com a vitória de Biden, a equipe de funcionários alega que o documento não será assinado sem a permissão do republicano e resultados oficiais.
Isto pode algumas ações da equipe republicana, uma vez que, sem a carta oficial, o FBI não dá autorização e acesso dos dados às pessoas envolvidas. Biden, juntamente com Kalama Harris, divulgou, neste domingo (8), o website oficial com as informações de transição, prioridades e notícias de sua gestão como presidente.
Veja também: como e quando será a posse do novo presidente dos EUA.
Trump não reconhece vitória de Biden
No último sábado (7), o democrata Joe Biden conquistou os 270 votos eleitorais necessários para ser eleito o novo presidente dos Estados Unidos. Porém, inconformado com os resultados precisos das eleições, Donald Trump lançou uma série de alegações falsas sobre a votação, afirmando que ele havia ganhado.
Nunca houve na história dos EUA, um presidente que se recusasse a sair da Casa Branca, mas, diante dessa possibilidade, os militares estariam encarregados de retirá-lo do local a força.
Em sua rede social do Twitter, Donal Trump insiste em argumentar que as eleições foram roubadas, afirmando que houve fraude na contagem de votos. Além disso, incita os cidadãos a se revoltarem consigo.