EUA aprova remdesivir como medicamento para tratar covid-19
EUA aprova remdesivir para ajudar no tratamento do covid-19. O presidente Donald Trump foi tratado com o medicamento quando se recuperava do coronavírus.
EUA aprova remdesivir, um medicamento antiviral originalmente desenvolvido para tratar o Ebola. Agora ele será usado também em pacientes com covid-19 no país.
O tratamento, que tem sua administração feita por via intravenosa no hospital, recebeu a aprovação da Food and Drug Administration (FDA).
A princípio acredita-se que ele evita que o SARS CoV-2 (o vírus que causa a covid-19) se multiplique no corpo. Além disso, faz com que alguns pacientes se recuperaram mais rápido após o uso.
O presidente Donald Trump é o paciente com coronavírus mais famoso que recebeu o tramaneto com remdesivir. Ele usou a medicação enquanto se recuperava de sua infecção no Hospital Militar Walter Reed em Maryland.
EUA aprova remdesivir
A princípio, o medicamento recebeu autorização para uso nos Estados Unidos em caráter de emergência desde a primavera. Agora ele se tornou o primeiro medicamento a obter aprovação total no país para o tratamento de covid-19.
Contudo, um estudo global da Organização Mundial da Saúde (OMS) descobriu na semana passada que o remdesivir não ajudou os pacientes a sobreviver ou se recuperar mais rapidamente.
No entanto, um estudo do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos descobriu que a droga reduziu o tempo de recuperação em cinco dias – de 15 para 10 em média.
A desenvolvedora Gilead Sciences, da Califórnia, que nomeou a droga como Veklury, disse que a recomendação é para pessoas com pelo menos 12 anos de idade, pesando pelo menos 40 kg e que precisem de internação hospitalar por causa da infecção por coronavírus.
A Gilead começou a pesquisar o remdesivir em 2009 como parte dos estudos sobre a hepatite C e o vírus sincicial respiratório (RSV), um vírus comum e altamente contagioso que a maioria das crianças contrai antes de completar dois anos.
Em maio, o medicamento também recebeu aprovação para uso no Reino Unido.
Além disso, a UE também autorizou a sua utilização, mas apenas para tratamento da covid-19.