Envelope com veneno foi enviado para a Casa Branca
A Polícia Federal confirmou que está investigando uma carta suspeita “recebida no correio do governo”. De acordo com a mídia americana, foi endereçada a Donald Trump.
A Casa Branca recebeu um envelope com veneno nesta semana. O destinatário final era o presidente Donald Trump.
De acordo com a mídia americana, o envelope continha ricina, um veneno muito potente. Contudo, foi interceptado antes de chegar ao presidente.
“O FBI, o Serviço Secreto dos Estados Unidos e o Serviço de Inspeção Postal estão investigando cartas suspeitas recebidas em uma central de correio do governo”, disse a polícia federal americana.
“No momento, não há ameaça à segurança”, acrescentou o FBI em uma conversa com a Agência Francesa de Imprensa (AFP).
Segundo fontes anônimas, citadas pelo New York Times e CNN, dois testes foram feitos no produto que estava no envelope. Assim, os resultados dos testes estabeleceram que o produto se tratava de ricina.
Suspeito de enviar envelope com veneno
A ricina é o veneno mais violento do reino vegetal, 6 mil vezes mais poderoso que o cianeto. Bem como é uma substância mortal se ingerida, inalada ou injetada. Além disso, até hoje não existe antídoto para ela.
De acordo com o jornal New York Daily e a rede de mídia americana, os investigadores acreditam que a correspondência veio do Canadá.
Segundo o New York Times, eles também identificaram uma mulher como suspeita.
Outras agências federais, localizadas no Texas, também receberam cartas que continham esse mesmo veneno, segundo o jornal. Entretanto, não houveram divulgações mais especificas sobre essas agências.
Tentativas de envenenamento na Casa Branca
Essa não é a primeira vez que algo assim acontece na Casa Branca. No passado, também houveram vários incidentes envolvendo envelopes enviados com ricina a funcionários americanos.
Em 2018, um residente de Utah foi acusado de fazer ameaças relacionadas à ricina. Ele havia enviado cartas contendo sementes de mamona para Donald Trump e outros funcionários federais, incluindo o diretor do FBI, Christopher Wray.
Duas pessoas também foram condenadas em processos separados por enviar cartas contendo ricina ao presidente Barack Obama.