Trump coloca Cuba na lista do terrorismo novamente

O governo Trump atingiu Cuba com novas sanções poucos dias antes de Joe Biden assumir a presidência.

Trump coloca Cuba na lista do terrorismo novamente.

O governo do atual presidente designou Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo” – atingindo o país com novas sanções poucos dias antes de Joe Biden assumir o cargo.

Barack Obama retirou a ilha dessa lista em 2015, no que foi considerado uma de suas maiores conquistas de política externa. Bem como ajudou a restaurar os laços diplomáticos entre Washington e Havana.

Mas Donald Trump foi um crítico da reaproximação durante sua campanha presidencial de 2016. Ao longo de seus quatro anos no cargo, o presidente procurou restabelecer muitas das sanções que Obama atenuou ou reverteu.

O governo faz muitas críticas à Cuba por apoiar o líder venezuelano Nicolas Maduro. Além disso, também sugeriu que o país pode estar por trás de supostos ataques que deixaram dezenas de diplomatas americanos com lesões cerebrais.

Contudo, muitos aliados dos EUA não acreditam mais que Cuba continue sendo um patrocinador do terrorismo internacional.

 

Cuba na lista do terrorismo
Imagem: reprodução / pexels

Cuba na lista do terrorismo

As novas sanções de Trump significam que a maioria das viagens dos EUA a Cuba serão proibidas. Bem como, a transferência de dinheiro entre os dois países sofrerá fortes restrições.

Alguns especialistas do governo Trump questionaram se a decisão de adicionar Cuba à lista de terrorismo – que também inclui Irã, Coreia do Norte e Síria – era justificada.

Esta é a última política que o governo Trump anunciou. Um representante oficial do presidente eleito Joe Biden disse: “Tomamos nota das manobras de última hora. A equipe de transição está revisando cada uma”.

O senador democrata Patrick Leahy também criticou a medida, “O terrorismo doméstico nos EUA ameaça muito maios os americanos”.

Durante a campanha eleitoral, Biden disse que reverteria rapidamente as políticas de Trump em relação a Cuba. Assim, uma vez que elas “infligiram danos ao povo cubano e nada fizeram para promover a democracia e os direitos humanos”.

Fonte Sky News
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