Covid: Alemanha aprova vacina AstraZeneca para maiores de 65 anos
A comissão de vacinas da Alemanha aprovou o uso da vacina Oxford-AstraZeneca em pessoas com mais de 65 anos.
A Alemanha autorizou o uso da vacina AstraZeneca, contra o coronavírus, em pessoas com mais de 65 anos. Até então, a dose era permitida apenas em pessoas em faixa etárias menores, devido a dados insuficientes sobre seus efeitos em idosos.
Isso levou ao ceticismo público sobre sua eficácia, com alguns alemães o rejeitando e deixando muitas doses sem uso.
Mas a chanceler alemã Angela Merkel informou que estudos recentes já forneceram dados suficientes para aprová-lo para todas as idades.
Ao anunciar a decisão da comissão na quinta-feira, dia 4, o ministro da Saúde, Jens Spahn, disse que a medida era “uma boa notícia para os idosos que estão esperando por uma injeção”.
“Os novos dados também mostram que a vacina é ainda mais eficaz quando o primeiro e o segundo jabs são administrados com 12 semanas de intervalo”, disse o ministro, acrescentando que a lei seria atualizada para incorporar as novas recomendações.
Merkel disse na quarta-feira que a Alemanha seguiria o exemplo do Reino Unido de esticar o intervalo entre as doses da vacina para oferecer uma injeção inicial ao maior número possível de pessoas.
Os políticos têm enfrentado críticas crescentes pelo ritmo lento da vacinação na Alemanha, que está bem atrás dos líderes da matilha, Grã-Bretanha, Israel e Estados Unidos.
Coronavírus: Reino Unido aprova vacina da Oxford
O que sabemos sobre a vacina AstraZeneca além da Alemanha?
O Reino Unido tem usado a vacina fabricada pela AstraZeneca, uma empresa farmacêutica sueca-britânica, em seu programa de imunização em massa desde dezembro.
Autoridades de saúde do Reino Unido afirmam que ele oferece “altos níveis de proteção” para todas as idades.
As vacinas Covid reduzem o risco de doenças graves em 80%
Ninguém que recebeu a vacina nos ensaios foi internado no hospital ou ficou gravemente doente com Covid-19.
A vacina é administrada por meio de duas injeções no braço, a segunda entre quatro e 12 semanas após a primeira.