Coronavírus em Paris: cidade pode entrar em alerta máximo
Casos de coronavírus em Paris continuam a aumentar. As autoridades vão analisar as taxas de infecção e chegar a uma decisão no domingo, disse o ministro da saúde
Os casos de coronavírus em Paris deixam a cidade em estado de alerta.
As autoridades francesas podem colocar Paris sob o alerta máximo da covid-19 a partir de segunda-feira, de acordo com o ministro da saúde do país.
Olivier Véran disse que as taxas de infecção na capital e seus subúrbios estão com um aumento significativo e uma decisão sobre a imposição de novas restrições será feita no domingo.
Bem como acrescentou que um “fechamento total dos bares” pode ser necessário na capital. A França, um dos muitos países europeus que estão vendo um aumento nos casos, registrou mais de 13.000 infecções na quinta-feira (01).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que os números crescentes na Europa deveriam servir como um “alerta”.
Coronavírus em Paris
Em uma entrevista coletiva na quinta-feira, Véran disse que a região de Paris ultrapassou três limites se qualificando para um alerta máximo.
Um deles foi o número de infecções, que já ultrapassa 250 por 100.000 pessoas. “Precisamos de alguns dias para confirmar as tendências, mas se forem confirmadas, não teremos escolha a não ser colocar em alerta máximo, a partir de segunda-feira”, disse.
De acordo com Véran, mais de 30% dos leitos nas unidades de terapia intensiva de Paris estãoo com pacientes de covid-19.
Ele avisou que se o alerta máximo receber a aprovação, não haverão mais reuniões de família e os bares terão que fechar. Contudo, atualmente, os bares e restaurantes da região já fecham às 22h.
Restrições semelhantes já foram feitas em Marselha. Na segunda-feira passada, Véran anunciou que bares, restaurantes e academias fechariam na cidade do sul por pelo menos duas semanas em meio a um aumento nos casos.
Na quinta-feira, a França registrou 13.970 casos e 63 mortes. Mais de 31.986 pessoas morreram no país desde o início da pandemia, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.