Em Paris uma pessoa é infectada com coronavírus a cada 30 segundos
De acordo com o Ministro da Saúde na França, em Paris uma pessoa é infectada com coronavírus a cada 30 segundos. Enquanto a cada 15 minutos há um parisiense chegando no hospital por causa da doença.
Em Paris uma pessoa é infectada com coronavírus a cada 30 segundos. Enquanto a cada 15 minutos há um parisiense chegando no hospital por causa da doença, disse o ministro da Saúde, Olivier Veran, nesta terça-feira (03).
Veran fez os comentários à rádio RTL em resposta às demandas da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, para abrir pequenas livrarias e outras lojas menores.
De acordo com a prefeita, é necessário tentar manter o comércio e a atividade social funcionando, apesar do novo lockdown na França.
Segundo Veran, qualquer movimento desse tipo é de alto risco nesse momento, dadas as altas taxas de infecção de covid-19 na capital francesa.
“Ela não pode ignorar o fato de que a cada 15 minutos, nos hospitais de Paris, há alguém doente que foi hospitalizado com covid-19. Ela não pode ignorar o fato de que a cada 30 segundos há um parisiense contaminado”, disse Veran.
“Queremos salvar os parisienses e os franceses e fazemos isso com determinação e consistência”, acrescentou.
A França relatou um recorde de 52.518 novas infecções por covid-19 na segunda-feira. Enquanto o número de mortos do país também aumentou para 37.435.
Coronavírus a cada 30 segundos
Na última sexta-feira (30) a França entrou em um novo lockdown, com previsão de duração de até pelo menos 1 de dezembro.
Segundo o presidente Emmanuel Macron, o novo bloqueio é urgente pois os hospitais correm o risco de ficarem sobrecarregados.
De acordo com os últimos dados, mais de 3.000 pessoas estão atualmente em terapia intensiva na França, com mais da metade dos leitos de terapia intensiva agora ocupados por pacientes covid-19.
Assim, a França tem o maior número de infecções na Europa, com mais de 36.000 novas infecções detectadas nas últimas 24 horas. De acordo com Macron, o objetivo do novo bloqueio é reduzir as novas infecções diárias para 5.000.
O presidente também rejeitou a ideia de imunidade coletiva, dizendo que isso mataria mais 400 mil franceses e faria com que os hospitais fizessem a triagem de todos os pacientes.