China vai limitar o poder das gigantes da internet
A China propôs novas regulamentações com o objetivo de limitar o poder de suas maiores empresas de internet.
A China vai limitar o poder de suas maiores empresas de internet e para isso propôs uma nova regulamentação.
Os regulamentos sugerem uma crescente inquietação em Pequim com a crescente influência das plataformas digitais.
As novas regras podem afetar gigantes da tecnologia locais como Alibaba, Ant Group e Tencent. Bem como a plataforma de entrega de alimentos Meituan.
Assim, a medida ocorre em um momento em que a UE e os EUA também buscam conter o poder dos gigantes da Internet.
As ações chinesas de tecnologia caíram drasticamente depois que as regulamentações propostas foram divulgadas na terça-feira (10).
A notícia veio no momento em que o JD.com e o Alibaba se preparavam para o Dia dos Solteiros, o maior festival de compras do mundo.
China vai limitar o poder de grandes empresas online
O projeto de 22 páginas da Administração Estatal de Regulação do Mercado (SAMR) será a primeira tentativa de definir o comportamento anticompetitivo para o setor de tecnologia.
As novas regras tentarão impedir que as empresas compartilhem dados confidenciais do consumidor, que se unem para eliminar rivais menores e vendendo com prejuízo para eliminar os concorrentes.
Eles também reprimiriam as plataformas que forçariam as empresas a acordos exclusivos, algo que diversos comerciantes e concorrentes do Alibaba denunciaram.
Os novos regulamentos também terão como alvo empresas que tratam clientes de forma diferente com base em seus dados e hábitos de consumo.
O SAMR está buscando avaliações e feedback do público sobre as diretrizes até o final do mês.
Tendência global
Se as autoridades chinesas estão preocupadas com o crescimento explosivo de algumas plataformas de internet, elas não estão sozinhas.
A União Europeia que acusa a Amazon de abusar de seu poder de mercado na Alemanha e na França.
Enquanto isso, as autoridades americanas estão agindo contra o domínio do Google como mecanismo de busca na Internet.
Além disso, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos descreveu a gigante da tecnologia como um “porteiro do monopólio da Internet”.