Flávio Bolsonaro é denunciado pelo MP por ‘rachadinha’; entenda o caso

Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou nesta quarta (4) o senador Flávio Bolsonaro pelos crimes previstos na chamada “rachadinha”. Além do filho do presidente, Jair Bolsonaro, Fabricio Queiroz e outras 15 pessoas também foram denunciadas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, nesta quarta-feira (4), o senador Flávio Bolsonaro por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato, apropriação indébita entre 2007 e 2018 – todas causas referidas do caso “rachadinha da Alerj”.

O Ministério Público ajuizou o pedido no dia 19 de outubro junto ao Órgão Especial do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e ontem (3), o caso foi levado ao desembargador. Além de Flávio Bolsonaro, o caso, que está decretado como segredo de justiça, traz denúncias ainda contra Fabricio Queiroz e outras 15 pessoas.

Crime consiste em repassar salário de funcionários para segurar emprego

A rachadinha é um crime que consiste no repasse de salário de funcionários ou pessoas terceirizadas do governo federal para políticos e assessores parlamentares. Normalmente, estes funcionários se sujeitam a repassar parte de seus vencimentos a quem os contrata, como forma de “segurar” sua vaga. Flávio Bolsonaro teria praticado o crime quando ainda exercia seu cargo na Assembleia do Rio de Janeiro.

Flávio Bolsonaro responde pelo crime junto a Fabricio Queiroz

O caso envolvendo o filho do presidente, Jair Bolsonaro, ganhou destaque após a prisão do até então assessor, Fabricio Queiroz, na época em que o atual senador era deputado estadual do Rio de Janeiro. A Justiça descobriu que Queiroz havia movimentado cerca de R$1,2 milhão em sua conta, considerada “atípica”, segundo relatórios.

O Ministério Público abriu procedimento investigatório criminal para apurar o caso envolvendo o funcionário de Flávio Bolsonaro – o que culminou no desaparecimento do ex-assessor de Flávio Bolsonaro.  No dia 18 de junho, contudo, Fabricio Queiroz foi achado em Atibaia (SP), em um sítio de Frederick Wassef, amigo e advogado da família Bolsonaro. Contudo, o caso aguardou a volta do judiciário para seguir com as investigações.

 

 

 

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