Custo da construção civil desacelera alta em abril
Índice Nacional da Construção Civil subiu 0,95% em abril e acumula alta de 5,03% no ano, segundo a FGV
O custo da construção civil recuou no mês de abril em relação a março. O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 0,95% neste mês, enquanto março fechou em 2,00%, informou, nesta terça-feira, 27, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado de 2021, o índice acumula alta de 5,03% e em 12 meses, de 12,82%.
Comparado a abril de 2020, o índice apresentou variação ainda menor: avançou 0,18%. No entanto, em abril de 2020, o acumulado em 12 meses registrava avanço menor, de 4,02%, em relação ao acumulado de agora. A queda no custo em abril de 2021 é reflexo do menor custo de Materiais, Equipamentos e Serviços, que passou de 3,76% em março para 1,88% em abril, e também da Mão de Obra, que passou de uma alta de 0,28% em março para 0,01% em abril.
Materiais, Equipamentos e Serviços
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 1,88% em abril, alta inferior à de 3,76% verificada em março. No acumulado do ano, o grupo registra alta de 9,33% e em 12 meses, de 24,38%. A queda verificada no item Materiais e Equipamentos ajudou o resultado de abril ao apresentar alta significativamente menor em relação a março: 2,17% em abril, ante 4,44% em março. Segundo a FGV, ainda dentro desse grupo, todos os subgrupos que compõem o item Materiais e Equipamentos registraram recuo em suas taxas de variação. O destaque ficou com o item materiais para estrutura, cuja taxa passou de 5,70% para 2,25%.
O custo dos Serviços caiu 0,69% em março para 0,52% em abril. Neste grupo, a FGV chama atenção para a queda da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 1,31% para 1,03%. Já o custo da mão de obra também registrou avanço menor em abril, de 0,01%, ante alta de 0,28% em março. No acumulado do ano, a mão de obra acumula alta de 0,93% e em 12 meses, de 2,94%.
As quedas nas taxas de variação em abril foram registradas em todas as capitais pesquisadas. Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.