Caminhoneiros planejam fazer nova paralisação em fevereiro

Em 2018, a categoria realizou uma greve de 10 dias entre maio e junho, que acarretou em grandes perdas para a economia brasileira.

O Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) está planejando fazer uma paralisação dos caminhoneiros no Brasil a partir do dia 1° de fevereiro. A greve havia sido aprovada no final do ano passado, em reunião do CNTRC. Contudo, a paralisação está gerando uma divisão de opiniões dentro da classe.

Paralisação dos caminhoneiros

A decisão final foi tomada na última terça-feira (5), na Assembleia Geral Extraordinária do Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC).

A principal reivindicação é contra a alta no preço dos combustíveis. Mas outras pautas também são analisadas como o piso mínimo de frete do transportador autônomo rodoviário de cargas e um marco regulatório do transporte de cargas.

Divisão de opiniões

Mesmo que a greve tenha sido aprovada existem divisões dentro da categoria. Alguns sindicatos querem que a greve acontece no próximo mês, outras acreditam que não é a melhor opção no momento.

“Não é o momento para qualquer paralisação, já que ainda está vigente o decreto presidencial que torna o transporte de cargas um serviço essencial. Qualquer paralisação do transporte nesse momento pode se tornar um crime para quem promoveu e para aderiu à greve. Entendemos também que a greve tem cunho político e não de benefício à categoria”, argumenta Everaldo Bastos, Presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Vale do Paraíba (SP).

Já segundo o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens de Feira de Santana e Região (Sintracam), a orientação é que no dia 1º de fevereiro os caminhoneiros fiquem em casa. “Nas rodovias, só vai passar ônibus e carro pequeno. Caminhão não passa”, diz o representante de classe.

Paralisação dos caminhoneiros 2018

Em 2018, a categoria ficou 10 dias em greve. A maior reivindicação era por conta da alta nos preços do diesel. Por isso, a classe parou e desorganizou vários setores do Brasil, principalmente a economia. Segundo estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Brasil perdeu cerca de R$ 10 bilhões por dia.

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