Brasil faz acordo de US$ 1 bilhão em investimentos com banco americano
Recursos vindos do banco americano podem ser aplicados em tecnologia 5G e infraestrutura
O governo brasileiro e o Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (EximBank) fecharam acordo nesta terça-feira, dia 20, para investimentos no Brasil de até US$ 1 bilhão. Em valores reais, o aporte pode chegar a R$ 5,6 bilhões.
Onde vão os investimentos?
O Eximbank e o Ministério da Economia irão identificar as opções para usar o financiamento do banco americano nas áreas de telecomunicações (incluindo tecnologia 5G, a próxima geração de rede de internet móvel), energia (incluindo nuclear, petróleo e gás e renováveis), infraestrutura, logística, mineração e manufatura (incluindo aeronaves), de acordo com informações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que abre os horizontes de investimentos no Brasil. “Fizemos um acordo com o Mercosul, que estava parado há oito anos, com a União Europeia, parado há 20 anos, fizemos um acordo com a Área de Livre Comércio Europeia. Começamos negociações com Japão, Coreia do Sul, Canadá e chegamos a um grande acordo com os americanos para facilitar o comércio, convergência de marcos regulatórios e anticorrupção”, disse.
Adesão à OCDE
Também presente na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a satisfação em receber a comitiva do embaixador Robert O’Brien, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, e agradeceu o apoio do presidente Donald Trump para a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A OCDE reúne os países mais industrializados do mundo e estabelece parâmetros conjuntos de regras econômicas e legislativas para os seus membros. Atualmente, o grupo conta com 36 países-membros, a maioria da Europa.
Da América Latina, apenas o Chile e o México estão no grupo. Para ingressar como membro e atrair novos investimentos, o Brasil deve cumprir uma série de requisitos, em um processo que leva, em média, três anos. (com informações da Agência Brasil)