Benefícios mais negados pelo INSS: veja lista e saiba como evitar
Mais da metade dos benefícios negados pelo INSS entre fevereiro e outubro de 2020 diz respeito a pedidos por auxílio-doença.
Mais da metade dos benefícios negados pelo INSS entre fevereiro e outubro de 2020 diz respeito a pedidos por auxílio-doença. Nesse período, o Instituto Nacional do Seguro Social rejeitou 3.311.615 pedidos, ao passo que 1.786.450, ou 53,4%, eram de benefícios por incapacidade temporária. Os dados foram levantados pelo portal de notícias Metrópoles junto ao Dataprev.
Apesar de ser o benefício mais negado pelo INSS, o auxílio-doença também é o mais concedido. No total, 3.843.851 requerimentos foram aceitos pelo órgão, ao passo que 1.687.537 eram benefícios por incapacidade temporária.
Benefícios mais negados pelo INSS
Além do auxílio-doença, que está em primeiro lugar, veja a quantidade de outros benefícios negados pelo INSS nesses últimos nove meses:
- Aposentadorias por idade: foram indeferidos 479.332, 385.721 pedidos;
- Salários-maternidade: foram indeferidos 293.506 pedidos;
- Benefícios de Prestação Continuada (BPCs): foram indeferidos 186.253 pedidos;
- Pensões por morte: foram indeferidos 116.853 pedidos.
Os benefícios de auxílio-doença, aposentadoria por tempo de contribuição e BPC tiveram um número de negativas maior que o total de concessões. No caso do BPC para pessoas com deficiência, a taxa foi de um benefício concedido, a cada dois negados.
Como evitar que benefício seja indeferido
Entre as orientações para evitar que o benefício do INSS seja negado, está a atenção aos documentos. No caso do auxílio-doença, por exemplo, é necessário provar não apenas a doença ou acidente, mas também que esta causa a incapacidade temporária para o trabalho. Então, é importante apresentar atestados médicos, exames e relatórios que indiquem isso.
Além disso, é válido se atentar para as regras de cada benefício. No caso das aposentadorias, que passaram pela reforma da Previdência, os segurados podem se confundir com as novas condições e regras de transição. Por isso, recomenda-se verificar o real direito ao benefício, o que pode ser feito através de simulação na calculadora do INSS, disponível no aplicativo Meu INSS. Bem como, analisar se os dados de trabalho estão corretos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis).
Com informações de Metrópoles
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