Saiba o que é a Quarta-feira de cinzas e o significado da tradição

No próximo dia (17/02) marca a data oficial da Quarta-feira de cinzas do calendário religioso. A data é importante para fiéis da Igreja Católica, que se preparam para a Páscoa.

A próxima quarta-feira, dia 17 de fevereiro, marca o fim do Carnaval, pelo menos segundo o calendário cristão ocidental. Isso porque neste ano, o feriado não pode ser comemorado em virtude da pandemia da Covid-19, que ainda assola o Brasil e o mundo. Mas quando se trata da Quarta-feira de cinzas, nada muda em 2021.

Conhecida por ser a “ressaca” da festança de Carnaval, o dia não conta com tantas festas, mas sim, descanso. Entretanto, o significado da data vai muito além disso.

Qual é o significado da Quarta-feira de cinzas?

Imagem mostra cinzas
(foto: arquidiocese de olinda e recife)

Segundo a Igreja Católica, a Quarta-feira de cinzas dá início à Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a se converterem e a se prepararem para ressurreição de Cristo na semana santa.

Normalmente na Quarta-feira de cinzas acontece uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoa-se e impõe-se as cinzas obtidas da queima dos ramos usados no Domingo de Ramos do ano anterior.

Como nasceu a tradição de impor as cinzas?

De acordo com o histórico religioso, a tradição das cinzas é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.

A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos por volta do ano 400 d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma passou a impor as cinzas no início deste tempo.

Por que cinzas?

A cinza é um símbolo importante na religião católica. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, e tem como objetivo “reconhecer a própria fragilidade e mortalidade” dos humanos perante a Deus. Em sua etimologia, a palavra provém do latim “cinis”, e representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.

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