O que é libido e como ela afeta desejo dos homens e mulheres

A palavra libido é sinônimo de prazer e desejo sexual. Agora, você sabe como lidar com a falta dela? Isso porque, fatores físicos, psicológicos e até químicos podem prejudicar o estimulo. Entenda!

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde considera a saúde sexual um fator de qualidade de vida. Estudos recentes  do órgão indicam que 40 a 50% das mulheres vão ter alguma disfunção sexual ao longo da vida, dentro dessas disfunções, a falta de libido, representa até 55% dos casos. Mas atenção! Essa não é uma questão exclusiva para mulheres – homens também sofrem com a falta de desejo sexual.

Mas afinal, o que é libido? Para que serve? Bom, tradicionalmente associado ao desejo sexual, a libido nada mais é do que o impulso que nos faz sentir vivos. A seguir, veja as principais informações sobre essa palavra quase mística; entenda: 

O que é libido?

Casal na cama sorrindo
(foto: freepick)

Libido é uma palavra que vem do latim e significa desejo ou anseio. Santo Agostinho foi o primeiro a distinguir os diferentes tipos de desejos. Os hormônios que controlam a libido são a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres. Ao longo da vida, é natural que o desejo aumente ou diminua. E, as principais causas para isso podem ser orgânicas, psicológicas, químicas ou mesmo uma combinação de diferentes motivos.

É o estímulo, o entusiasmo e o ânimo que se cria nas pessoas que as levam a começar algo novo. Sim, há quem diga que a libido nada mais é do que um impulso de vida. Isso porque, os indivíduos precisam dela para começar algo novo: família, filhos, relacionamentos e até projetos. Sem ela, vive-se constantemente com uma sensação de vazio, desânimo e sobrecarga.

Dessa forma, pode-se perceber a libido em dois níveis diferentes: físico e emocional. Ou seja, é a percepção de cada toque e sensação,  até a ideia de viver  com um propósito. 

 

Por que falta desejo sexual?

Casal triste sem libido
(foto: freepick)

São muitos os motivos capazes de inibir o desejo sexual, entre eles,  transtornos mentais, má-alimentação, depressão, uso de medicamentos fortes e até baixa concentração de testosterona no sangue. O impulso sexual varia muito entre os homens e pode diminuir temporariamente por condições como a fadiga ou ansiedade. Além disso, experiências sexuais ruins ao longo da vida podem  ser prejudiciais para a frequência da libido.

A libido de cada pessoa é diferente e o impulso sexual da mesma pessoa pode flutuar com o tempo, dependendo das circunstâncias. Isto é normal. De acordo com a sexóloga e conselheira de sexualidade Jess O’Reilly, PhD em Sexualidade Humana e apresentadora do Podcast Sex With Dr. Jess , não existe um padrão universal ou regra quando se trata de desejo sexual.

“A falta de desejo só é um problema se você o considera um ou o acha angustiante. Algumas pessoas querem sexo várias vezes por dia e outras não querem nada, e todas as experiências podem ser perfeitamente saudáveis”, diz O’Reilly.

No entanto, se você acha que sua falta de desejo sexual é angustiante e quer se interessar mais por sexo, O’Reilly recomenda verificar se sua libido está baixa devido ao estilo de vida ou fatores relacionais, que podem variar de dificuldade de comunicação um com o outro, falta conexão emocional, ou lidar com conflitos do dia a dia.

 

 

Fatores que inibem a libido 

    Menopausa;  Conflitos no relacionamento;  Insegurança na cama;  Amamentação; Rotina;  Tensão Pré Menstrual ou TPM; Desconforto com o próprio corpo;
  • Ansiedade.

Casal terapia

Como aumentar a libido?

 

Há muitas coisas que as pessoas podem fazer para controlar sua ansiedade e melhorar sua saúde mental , incluindo:

  • Boa higiene do sono
  • Prática de exercícios regularmente
  • Dieta equilibrada
  • Manter um relacionamento saudável
  • Conversar com um terapeuta

Durma bem

O sono afeta muitos aspectos de sua saúde e comportamento, incluindo seu desejo sexual. Um estudo de 2019 publicado no Journal of Sexual Medicine descobriu que a falta de sono de qualidade está relacionada à baixa libido, bem como à dificuldade de orgasmo nas mulheres.

Converse com seu parceiro

Quando você está em um relacionamento e está tendo problemas com seu parceiro, é provável que esses problemas se espalhem para o quarto e deixem um ou ambos menos propensos a querer sexo.

Procure um terapeuta

Conversar com um terapeuta geral ou um terapeuta sexual pode ajudá-lo a lidar com as razões psicológicas subjacentes de que você pode estar sentindo baixo desejo sexual. O’Reilly diz que isso pode ser particularmente útil se você estiver lidando com a vergonha em torno do sexo, da imagem corporal ou do trauma.

Reduza o estresse

O estresse pode causar vários sintomas físicos, incluindo diminuição da libido. No entanto, aprender a reduzir ou gerenciar o estresse pode ser difícil. Não tenha medo de pedir ajuda e apoio, seja de seu parceiro ou de um terapeuta. Você também pode tentar atividades para aliviar o estresse, como meditação ou exercícios. Mindfulness também provou ajudar a melhorar o desejo sexual e o funcionamento sexual, especialmente em mulheres.

Aposte em alimentos afrodisíacos

Pimentas
(foto: freepick)

De fato, existem alimentos “afrodisíacos”, ou seja, comidas específicas que podem aumentar o seu desejo sexual.

  • O abacate por exemplo é um ótimo aliado. A fruta também fornece potássio, vitamina B6 e gorduras monoinsaturadas para o coração, propiciando uma circulação saudável, algo importante para uma vida sexual ativa.
  • Outro item indispensável é o chocolate ou cacau em pó. Quem diria! Pois bem, eles ajudam a melhorar o humor, pois aumentam os níveis de dopamina e serotonina no cérebro, também conhecidos como neurotransmissores da felicidade.
  • A pimenta é termogênica.
  • O amendoim produz gorduras essenciais para o desenvolvimento da libido. 
  • Peixes gordurosos, como atum, sardinha e salmão também melhoram a circulação do fluxo sanguíneo.

Para fazer o consumo correto, peça ajuda do seu médico. Ele pode sugerir as melhores opções ou recomendar uma outra avaliação com um médico nutricionista. Para que os efeitos sejam amplificados, o acompanhamento por um especialista é indispensável!

 

Fontes: Sua Saúde, MSD Manuals, UOL, Ministério da saúde e Medical News Today.

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