‘Teocracia em Vertigem’: Porta dos Fundos lançará outra sátira religiosa
Depois da polêmica com o especial de Natal de 2019, o grupo estreia o novo conteúdo no dia 10 de dezembro.
Depois da polêmica com o especial de Natal de 2019, o Porta dos Fundos prepara mais uma sátira religiosa. “Teocracia em Vertigem”, que brinca com o nome “Democracia em Vertigem”, do documentário brasileiro que concorreu ao Oscar, estreia dia 10 de dezembro no YouTube.
Qual polêmica envolve o especial do Porta dos Fundos?
No ano passado, o grupo lançou “A Primeira Tentação de Cristo”, na Netflix, com piadas que insinuavam que Jesus teve uma experiência homossexual após 40 dias no deserto. A divulgação chegou a ser suspensa pelo Tribunal de Justiça do Rio, mas foi liberada pelo STF, com votos de ministros argumentando pela defesa da liberdade de expressão. Fora isso, a sede do Porta dos Fundos foi alvo de um ataque com coquetéis molotov na véspera do Natal de 2019.
“Você que cancelou a Netflix. Prepare-se para cancelar o YouTube”, diz o trailer do novo especial, que se chama “Teocracia em Vertigem“. Mais uma vez, trata-se de uma sátira religiosa.
Como é o texto de divulgação do Porta dos Fundos?
“Muitas são as frases que marcaram como a humanidade interpreta a religião através do tempo, mas agora chegou a hora de entender o lado verdadeiro da história. Sem tomar partidos ou cair em ideologias. Jesus sofreu golpe? Queriam a hemorroida de Barrabás? Os apóstolos realmente estocaram vento? Só sabemos de uma coisa: o julgamento final chegou, a teocracia está em vertigem e ninguém vai ganhar, vai todo mundo perder! E quem perder vai ganhar perdendo. Dia 10 de dezembro NÃO ASSISTA Teocracia em Vertigem, o novo Especial de Natal do Porta dos Fundos aqui no YouTube.”
“O vídeo é uma obra artística de humor e sátira religiosa, que não retrata – necessariamente – de forma fiel a realidade, fatos históricos ou eventos bíblicos. O vídeo foi produzido pela produtora Porta dos Fundos e não se confunde com as convicções e opções religiosas dos seus produtores e atores.”